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Amor Sem Coleiras promove feira de adoção e destaca desafios na proteção animal

Projeto voluntário busca apoio da comunidade e do poder público para manter trabalho de resgate e cuidado com dezenas de animais.

  • 04/09/2025
  • Foto(s): Costa Oeste News
  • Região

A feira de adoção do projeto "Amor Sem Coleiras" está programada para o dia 13 de setembro, na Rua Coberta, com o objetivo de encontrar um lar para cães e gatos resgatados. A iniciativa, liderada por Angelita Beckers, voluntária e idealizadora do projeto, é um esforço contínuo para diminuir o abandono de animais na cidade e conscientizar a população sobre a adoção responsável.

Em depoimento sobre o trabalho do projeto, Angelita Beckers explica as dificuldades diárias que os voluntários enfrentam. "As pessoas acham que a gente tem obrigação de resgatar", afirma, destacando que a responsabilidade de resgate seria do poder público, conforme a lei. Ela ressalta que o projeto é um "abrigo voluntário" e que cada membro tem suas próprias obrigações, o que impede que o resgate de animais seja uma ação imediata.

Apesar dos desafios, os voluntários cuidam de mais de 35 animais, enfrentando altos custos com alimentação e cuidados veterinários. A feira de adoção é uma das principais fontes de renda para o projeto, com a venda de pastéis, refrigerantes e bolos, e também a aceitação de doações de materiais recicláveis, roupas e calçados.

Dó não salva animal', afirma a idealizadora

Em entrevista, Angelita Beckers discutiu a situação da causa animal em São Miguel do Iguaçu, cobrando mais apoio das autoridades e uma aceleração no programa de castração municipal. A entrevistada destaca o custo alto para cuidar dos animais e a falta de ajuda. O projeto é tocado por voluntários.

A idealizadora mencionou o programa de castração, que tem ritmo muito lento. "Eles castravam de 8 a 10 animais por semana, e agora caiu para apenas um por clínica. Isso é insuficiente para a demanda da cidade. É preciso que o programa de castração seja mais acelerado", relatou.

Angelita Beckers afirma que a população tem que entender que 'dó não salva animal'. É preciso agir. Em vez de apenas se compadecer, ajude a levar um animal para uma clínica, cobre ações do poder público. A participação da população é fundamental para resolver esse problema do abandono de animais.

Fonte: Costa Oeste News

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