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Rádio Costa Oeste
Com uma perda de US $ 50.000 por dia, os exportadores de grãos estão expostos à aplicação desde ontem do Sistema Internacional de Transição Aduaneira (Sintia), de acordo com a denúncia dos representantes dos exportadores Capeco (Câmara Paraguaia de Grãos e Oleaginosas)
"Existem 500 caminhões parados sem poderem passar ao Brasil, porque, apesar de nossos avisos de que isso não funcionaria, a Diretoria Nacional de Alfândega começou a aplicar o Sintia", disse Carlos Rendano, coordenador de transporte da Capeco.
O coordenador afirmou que o sistema pretende integrar a alfândega dos países vizinhos, mas é diferente o fato de 50 caminhões entrarem na Argentina e os 500 caminhões que vão para o Brasil, portanto, nessas condições não funcionará de acordo com sua versão.
Atualmente, há um inconveniente para a passagem de caminhões por Salto del Guairá, no departamento de Canindeyú, devido ao nível baixo da água e por Puerto Indio, Alto Paraná, devido ao bloqueio dos colonos que demandam a construção de um pavimento asfáltico, ao qual se acrescenta a implementação do novo sistema aduaneiro, de acordo com a denúncia.
A frota de veículos encalhados no Alto Paraná representa um gasto diário de cerca de US $ 100 por dia e será impossível liberar durante o dia, segundo Rendano. Anteriormente, o procedimento era realizado através de um código de barras, que desde esta quarta-feira já está suspenso.
Entre os produtos barrados estão 70% dos grãos, como milho, trigo e arroz, enquanto 30% corresponde a vários produtos.
Fonte: Ultima Hora