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Beto Richa deve deixar o PSDB e ir ao PL disputar a prefeitura de Curitiba

Alguns detalhes foram acertados na tarde dessa quarta-feira, 13, na sede do PL em Brasília.

  • 14/03/2024
  • Foto(s): Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
  • Brasil/Paraná
Beto Richa deve deixar o PSDB e ir ao PL disputar a prefeitura de Curitiba

O ex-governador do Paraná Beto Richa pretende deixar o PSDB para ingressar no PL de Jair Bolsonaro para disputar a prefeitura de Curitiba, capital do Paraná, em 2024. Desde 2018, Beto Richa foi preso preventivamente três vezes por suspeitas de atos de corrupção no Paraná.

Alguns detalhes foram acertados na tarde dessa quarta-feira, 13, na sede do PL em Brasília. A questão agora é que o Richa terá que negociar sua saída do PSDB sem que isso implique em sanções por infidelidade partidária. Como ele é deputado federal, ele precisaria aguardar a janela partidária de 2026 para migrar de sigla sem sofrer sanções administrativas.

O anúncio oficial da transferência, no entanto, deve ocorrer apenas quando Richa tiver a garantia do PSDB que ele poderá deixar a sigla sem qualquer tipo de punição.

A migração de Beto Richa para o PSDB foi costurada pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR), um dos principais integrantes da tropa de choque do ex-presidente da República. Após o vazamento dessa informação, o atual presidente do diretório municipal do PL em Curitiba, o ex-deputado e ex-candidato ao Senado Paulo Martins, deixou a função e avalia também deixar a sigla. Ele disse a aliados que a entrada de Richa macula o PL no estado.

No final do ano passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli anulou todos os atos de investigações contra o deputado federal Beto Richa (PSDB-PR), ex-governador do Paraná, no âmbito da Lava Jato.

A decisão, que atendeu a um pedido apresentado pela defesa do parlamentar, incluiu as operações Rádio Patrulha, Piloto, Integração e Quadro Negro.

Com base em mensagens apreendidas na Operação Spoofing, da Polícia Federal, Toffoli considerou “incontestável o quadro de conluio processual” contra o ex-governador.

Para o ministro do STF, os diálogos evidenciaram uma “atuação coordenada entre a força tarefa e o ex-juiz Sergio Moro, na tentativa de incriminar o requerente mesmo antes de haver denúncias formuladas contra ele no âmbito das Operações Integração e Piloto”.

Fonte: O Antagonista

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