De abril do ano passado até agora, 10 toneladas de drogas e 23,5 milhões de maços de cigarros contrabandeados, deixaram de entrar no país por meio da fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina. Além disso, de acordo com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, 226 veículos e 68 embarcações foram apreendidos por policiais que integram o Programa Vigia.

As ações, por meio da Operação Hórus, no Rio Paraná, na região de Guaíra, evitaram o rombo de R$ 135 milhões aos cofres públicos e causaram um prejuízo de R$ 142 milhões ao crime organizado. Segundo o coordenador geral de fronteiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Eduardo Betini, as operações permanentes na fronteira fazem parte de uma estratégia para combater o contrabando, o tráfico de drogas e a pirataria. (Áudio 1)

Agentes de segurança montaram um bloqueio permanente no Rio Paraná, com isso os criminosos também amargam a perda de R$ 7,5 bilhões de lucro que poderia ser obtido por meio dos produtos apreendidos na fronteira. (Áudio 2)

Conforme o coordenador geral de fronteiras, há mais de 20 crimes associados ao contrabando, como lavagem de dinheiro, corrupção e roubo de veículos, por exemplo. Para dar continuidade no combate a esses delitos são necessários investimentos e capacitação dos profissionais. Os policiais passam por constantes treinamentos e novos equipamentos estão sendo adquiridos como óculos de visão noturna, binóculos termais e um sistema de comunicação que custou um total de R$ 18,5 milhões. (Áudio 3)

Bettini destaca que a população não precisa ver a fronteira como algo ruim. (Áudio 4)

As operações na fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina são permanentes e não têm data para acabar, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Fonte: CBN Curitiba