Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Novo estudo confirma circulação da variante amazônica no Paraná

Análise foi feita a partir de 80 amostras coletadas na segunda semana de março

Novo estudo confirma circulação da variante amazônica no Paraná

Um estudo realizado a partir de 80 amostras coletadas na segunda semana de março no Paraná apontou que 46,2% delas correspondem à linhagem P.1, variante amazônica que circula desde o ano passado no País. De acordo com esse relatório, que contempla um universo reduzido, ela é predominante entre nove variantes identificadas no Estado.

A análise da Rede Genômica Fiocruz foi coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde em conjunto com o Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), com supervisão do Laboratório Central do Estado (Lacen/PR). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) e ajudam a comprovar a circulação de mais linhagens do vírus SARS-CoV-2 no Estado

“Embora o número de amostras seja pequeno, este recorte de testagem demonstra a efetiva circulação da variante brasileira P.1, que já está em transmissão comunitária”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Ele destacou que o estudo corrobora um aumento na contaminação nos últimos dias. "Quase metade dos testes RT-PCR realizados no Paraná tem resultados positivos hoje em dia, ou seja, mais pessoas estão se infectando e grande parte delas pode estar com a variante P.1, que é mais agressiva do que a doença que conhecemos no ano passado”, acrescentou.

ESTUDO – Para a seleção das amostras, foram definidos grupos dentro de cada Macrorregional de Saúde do Estado (Norte, Noroeste, Oeste e Leste), contemplando o Paraná como um todo. Foi feita uma seleção de amostras em dois grupos e um sorteio aleatório em cada Macro, o que resultou em 80 amostras viáveis para sequenciamento genômico.

Nessas 80, de acordo com o estudo, as linhagens mais frequentes foram a P.1, com 46,2%; B.1.1.28 com 28,8%; e P.2, com 11,2%. Além disso foram identificadas variantes do Reino Unido (B.1.1.7), entre outras cinco.

O estudo corrobora outro que já havia sido feito, com o processamento das amostras realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. Na ocasião, 70% das 216 amostras de RT-PCR com grande carga viral enviadas para a instituição estiveram relacionadas à variante P.1. Desta vez, as amostras foram analisadas no Paraná, com a parceria da UFPR.

A previsão é de que novas coletas sejam verificadas nos próximos dias. “Pretendemos trabalhar com este quantitativo de até 100 amostras nos próximos três ou quatro relatórios, além de reduzir a janela de dias entre as amostras analisadas. Neste estudo específico os testes analisados foram escolhidos em um período de três dias”, destacou o diretor da Fiocruz Paraná, Bruno Dallagiovanna.

Fonte: AEN