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Paraná tem a pior estiagem dos últimos 23 anos

No Oeste, a situação mais crítica está em Medianeira. Os poços e o Rio Alegria que abastecem a cidade já perderam 40% de vazão.

  • 09/04/2020
  • Foto(s): Kiko Sierich/Reprodução Facebook/ Geraldo Bubniak AEN
  • Brasil/Paraná
Paraná tem a pior estiagem dos últimos 23 anos

Um levantamento feito pelo Simepar aponta que o Paraná vive a pior estiagem dos últimos 23 anos. Nove das principais cidades do Estado tiveram chuvas abaixo da média histórica entre junho de 2019 e março de 2020. A redução média na precipitação foi de 33% nos municípios.

O coordenador de operação do Simepar, Antônio Jusevicius relata que, apesar de raras exceções, a maioria das regiões do Estado sofrem com a estiagem. (Ouça o áudio abaixo)

Guarapuava foi a cidade mais atingida pela seca com uma queda de 47% no volume de precipitações. Em março, a expectativa era de 113 milímetros e choveu apenas 30mm. O mês também foi o período mais seco em Curitiba. O nível de chuvas para março, que costuma ser de 127 mm, neste ano, foi de apenas 12. No volume total , Curitiba teve uma redução de 43% abaixo da média histórica.

Na sequência, as cidades mais atingidas pela seca foram: Ponta Grossa , Foz do Iguaçu, Cascavel, Umuarama, Londrina, Guaratuba e Maringá. O impacto com a estiagem tem sido imediato nos sistemas de abastecimento de água. Rios, poços, minas e córregos estão perdendo vazão, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba e no Oeste do Estado. O Rio Miringuava, que abastece a capital e 12 cidades do entorno, perdeu 60% do volume de água.

No Oeste, a situação mais crítica está em Medianeira. Os poços e o Rio Alegria que abastecem aos moradores da cidade já perderam 40% de vazão. Essa é uma preocupação que deve se prolongar por mais tempo.

Segundo previsão do Simepar, entre três a seis meses o volume de chuvas deve ficar abaixo da média normal em todo Estado.

Fonte: AEN