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Cerveja pode ser causa de doença misteriosa que já matou uma pessoa em Minas

Oito casos já foram diagnosticados.

  • 10/01/2020
  • Foto(s): Uarlen Valerio/O Tempo / Agência O Globo
  • Brasil/Paraná
Cerveja pode ser causa de doença misteriosa que já matou uma pessoa em Minas

Uma doença misteriosa intriga a saúde em Minas Gerais. São oito casos suspeitos em investigados pelo estado. Os pacientes apresentam problemas gastrointestinais – como náuseas, vômitos e dor abdominal –, insuficiência renal aguda e alterações neurológicas – com paralisias e dificuldades na visão. O primeiro caso foi registrado em 19 de dezembro. Um dos pacientes, de 55 anos, morreu terça-feira em Juiz de Fora, onde estava internado.

Ontem, um laudo apontou que uma possível causa seria a presença de uma substância contida em um lote de uma marca de cerveja vendida em uma região onde os pacientes estiveram no final de 2019.

O Ministério da Saúde foi acionado e atua junto às autoridades de vigilância sanitária de Minas Gerais nas investigações sobre possíveis causas. Nos oito casos, o diagnóstico é de insuficiência renal aguda e alterações neurológicas graves.

O paciente que morreu e os que seguem internados são homens com idades entre 23 e 76 anos. Os sintomas, em pelo menos parte do grupo, começaram no dia 19 de dezembro de 2019.

Ao todo, foram feitas nove notificações, até terça-feira, 7, de pacientes com suspeita da doença misteriosa. Uma, porém, foi descartada porque o quadro divergia do apresentado pelos demais e havia registro de doença renal prévia. Os sintomas iniciais são vômito e dor abdominal, associados a insuficiência renal aguda, além de paralisia facial e borramento da visão.

Pelo menos um dos pacientes é morador do bairro Buritis, na região oeste da capital, área por onde outros integrantes do grupo diagnosticados com a doença teriam circulado e frequentado festas de fim de ano. As autoridades de saúde e vigilância sanitária não divulgam os nomes das pessoas que contraíram a doença.

A Polícia Civil faz levantamento de informações para apurar se existe relação entre "eventos e/ou vítimas". Amostras de bebidas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística (IC). A corporação informa, porém, que só abrirá inquérito para apuração dos casos de morte e internações se "houver indicativo de ação criminosa".

O paciente que morreu era de Ubá, na Zona da Mata, e estava internado em um hospital de Juiz de Fora, na mesma região, onde morreu na terça. Ele havia viajado a Belo Horizonte.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, das pessoas que seguem internadas, seis são moradoras de Belo Horizonte e uma é de Nova Lima, na região metropolitana.

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Fonte: Bem Paraná