A Delegacia de Polícia de Medianeira instaurou investigação formal sobre um grave ato de violência ocorrido na quinta-feira, dia 14 de agosto, dentro de uma escola estadual situada na comunidade rural da Maralucia.

Na ocasião, uma professora foi atingida por um artefato explosivo do tipo “bombinha”, lançado por um dos estudantes dentro da sala de aula, durante o horário letivo, com vários alunos presentes. O artefato atingiu a perna da docente, gerando temor, confusão e comoção entre os alunos, servidores e direção escolar. A Polícia Militar foi acionada imediatamente e atendeu a ocorrência no local.

A gravidade do episódio se acentua diante do histórico de reincidência envolvendo a mesma família. Conforme registrado em procedimento anterior, a mãe dos adolescentes atualmente investigados já havia se envolvido em uma situação de confronto com duas professoras da mesma escola, incluindo a atual vítima. Na ocasião, houve audiência judicial e imposição de pagamento de indenização reparatória por parte da genitora à professora, fato devidamente documentado.

Agora, os filhos da mesma mulher — sendo um adolescente e o outro maior de idade — estão sob investigação como possíveis responsáveis diretos pelo novo ataque, cujas circunstâncias e autoria estão sendo apuradas em inquérito policial.

Por envolver adolescentes e por se tratar de investigação em andamento, os nomes dos envolvidos não serão divulgados neste momento, nos termos legais.

A 12ª DRP já expediu ofícios ao Núcleo Regional de Educação e à direção da escola, requisitando informações sobre eventuais providências internas e medidas protetivas à servidora, bem como solicitando atenção quanto à segurança da comunidade escolar.

A autoridade policial determinou a realização de oitivas com todos os presentes no momento do fato, com o objetivo de esclarecer a autoria exata, verificar coautoria ou instigação de terceiros e promover a responsabilização dos envolvidos, nos limites da lei.

O caso segue em apuração. Novas informações serão divulgadas conforme o andamento da investigação, sempre respeitado o devido processo legal. O Delegado de Medianeira, Dr. Dênis Merino fala da situação registrada no Distrito de Medianeira e o trabalho que está sendo realizado no caso:

A Polícia Civil do Paraná, por meio da 12ª Delegacia Regional de Polícia de Medianeira, informa que foi acionada na tarde de sábado, 17 de agosto de 2025, para atender uma ocorrência de achado de cadáver na unidade de tratamento da Sanepar.

No local, as equipes constataram que se tratava de um feto masculino, encontrado por um funcionário da estação de tratamento de esgoto, preso no gradeamento do sistema responsável pela retenção de resíduos sólidos da rede. O local foi isolado pela Polícia Militar e preservado até a chegada da Polícia Científica, que compareceu com perito e técnico em perícia.

Diante da natureza do fato, foram imediatamente adotadas as providências legais, com o acionamento do Instituto Médico-Legal (IML) e a requisição de exame de necropsia no intuito de apurar a idade gestacional, causa da morte e demais elementos técnicos que possam auxiliar na identificação da origem do feto e eventuais responsáveis.

A Polícia Civil instaurará inquérito policial para apurar possível prática do crime de abortamento, previsto no artigo 124 do Código Penal Brasileiro, conforme os elementos que forem sendo reunidos ao longo da apuração pericial e testemunhal.

As investigações seguem em sigilo, e novas informações serão divulgadas à medida que o trabalho investigativo permitir, respeitando-se o devido processo legal e os limites impostos pela legislação vigente, conforme explica o delegado de polícia civil de Medianeira, Dr. Dênis Merino.

O Delegado de Polícia Civil de Medianeira também abordou sobre o caso de golpe de empresa que vendia pacotes de viagens e explica como está andamento das investigações:

Fonte: Costa Oeste News