Dia 21 de outubro o público de Medianeira vai poder conferir de perto como é possível juntar a música nativista e o rock. A união destes dois gêneros distintos deu tão certo que a banda Rock de Galpão completou 15 anos em agosto deste ano fazendo essa mistura. Seu som faz uma homenagem às sonoridades regionais do sul da América Latina, por meio do rock. O resultado é uma seleção de música contemporânea, em um som que agrada tanto aos roqueiros como aos tradicionalistas.

Milonga, xote e o chamamé são as sonoridades exploradas pela banda, composta por Tiago Ferraz (voz e guitarra), Guilherme Gul (bateria), Mestre Kó (teclados e vocais), Gustavo Viegas (contrabaixo) e Guilherme Goulart (acordeom). Os músicos trazem influências do rock, reggae, folk, blues e outros ritmos, resgatando a obra de grandes autores e compositores.

No repertório do show ganharam sua versão rock clássicos como “Vento Negro”, “Milonga para as Missões”, “Desgarrados”, “Castelhada” e “Recuerdos da 28”. O show também conta com músicas autorais, que no ano que vem comporão um álbum exclusivo com músicas próprias.

O show acontece no 21 de outubro, sexta-feira, 20h - Centro Cultural Arandurá. Informações: (45) 98812-1959 / 3264-8674. Ingressos: contribuição voluntária de 1 kg de alimento não perecível. Ingressos disponíveis para retirada na portaria do local, a partir de uma hora de antecedência do show.

Rock de Galpão é uma atração do Sesi Música, que é um projeto estratégico desenvolvido pela Gerência de Cultura do Sesi. Ele está ancorado nas diretrizes de promover a cultura, reforçando os conceitos da cidadania por meio da democratização do acesso aos bens e serviços culturais, com compromisso com a pluralidade e diversidade cultural. Consequentemente, o Sesi Música contribui para a qualidade de vida e inserção social e cultural dos trabalhadores da indústria, seus dependentes e a comunidade. O Sesi Música foi criado para promover a cultura musical, com intuito de formação de plateia para a música e fomento da produção artística local e nacional.

Sobre a Rock de Galpão

Há 15 anos, o folclorista e instrumentista Bagre Fagundes entrou no camarim do projeto Quinta Gaúcha (noite que um dia juntou no mesmo palco um músico nativista com uma banda de rock) em uma casa noturna de Porto Alegre, e disse: “Mas isso parece um Rock de Galpão, tchê!” E assim nasceu a banda, que seguiu daquele palco para o Rio Grande do Sul e depois para outras localidades, reunindo milhares de pessoas até hoje. Rock de Galpão realiza a pesquisa, o resgate e a valorização da música regional, explorando sua riqueza e diversidade sonora, traduzindo-a em versões contemporâneas. 

Fonte: Assessoria