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Em cinco anos, matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Foz do Iguaçu caem 60,9%

APP-Sindicato aponta o estabelecimento de colégios cívico-militares – que não preveem ensino noturno – como um dos principais motivos da redução.

  • 29/03/2024
  • Foto(s): Marcos Labanca/H2FOZ
  • Região
Em cinco anos, matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Foz do Iguaçu caem 60,9%

Em 2023, Foz do Iguaçu contabilizou 2.059 matrículas na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que representa uma oportunidade para aqueles que precisaram parar de estudar por algum motivo. Essa foi a quinta queda anual consecutiva na cidade, chegando aos 60,9% de diferença na comparação com 2018, quando foram efetuadas 5.266 matrículas.

Os dados são do Censo Escolar 2023, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), que também aponta a diferença entre os números das redes pública e privada no período.

Nas escolas geridas pelo poder público, que oferecem a gratuidade, a queda de matrículas foi de 72,1% em cinco anos. Por outro lado, nesse mesmo período, as instituições particulares registraram um aumento de 39%.

O levantamento também mostra que as faixas etárias mais jovens (de 18 a 19 anos e de 20 a 24 anos) foram as que tiveram as maiores reduções de alunos (respectivamente, 73% e 72% de queda no período).

A queda nas matrículas da EJA não é uma particularidade de Foz do Iguaçu. No Paraná, foi de 55,2% em cinco anos, diminuindo das 178.500 matrículas efetivadas em 2018 para 79.973 no ano passado. A diferença é bem mais brusca que a média nacional, que foi de 26,7% no período (de 3.545.988 em 2018 para 2.589.815 em 2023).

Para Maria Madalena Ames, secretária de Saúde e Previdência da APP/Foz, a situação é reflexo da política educacional adotada pela atual gestão do Governo do Paraná com o estabelecimento de colégios cívico-militares, que têm como uma das normas ou regulamento o não funcionamento do ensino noturno. “Essa medida levou ao fechamento de vários cursos, entre eles a EJA, tirando o direito de idosos e jovens trabalhadores concluírem os seus estudos”, explica.

Fonte: H2FOZ

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