O ano de 2022 foi marcado por desafios para os agricultores de São Miguel do Iguaçu, o clima não foi favorável, a produção agrícola ficou comprometida e os custos elevados. Ainda há avaliação das perdas, mas resta uma certeza, não haverá uma super safra. O gerente das unidades da Agrícola Andreis, Zenoir Kestring, atribui o resultado a falta de chuvas.

"A gente teve um impacto em função de uma estiagem, nos meses de novembro e dezembro choveu pouco, e em algumas microrregiões, principalmente mais voltado aqui para a área do lago, nessa região aqui de Santa Rita, Paulistânia, sentido Itaipulândia, Missal, foi uma região que sentiu muito... algumas localidades acabou dando umas pancadas de chuva e acabou salvando um pouco mais a lavoura, mas, nós já sabemos que não teremos uma super safra, é um resultado difícil para a colheita."

Para garantir que a próxima safra seja melhor, é importante o produtor ficar atento aos detalhes que vão permitir minimizar as perdas. 

"São muitos detalhes na hora de se plantar uma lavoura, manejar, então, é muito bom sempre trocar essas informações, experiências, por mais que os produtores, os nossos colegas são muito bem capacitados, mas sempre tem alguma novidade, tem alguma coisa que o engenheiro-agrônomo e o técnico agrícola conseguem levar aos nossos consultores para auxiliar na regulagem de uma máquina, no ajuste fino do momento do plantio ou até na seleção e escolha de um disco apropriado para cada tipo de semente, a gente consegue auxiliar, temos máquinas que fazem isso", explicou Zenoir. 

A próxima safra já começa a gerar expectativas e os produtores renovam as esperanças para que tenhamos um cenário diferente, com um período de chuva mais favorável.

"Sempre quando a gente fala numa nova safra, a expectativa é boa. A gente se preocupa muito em estabelecer um bom plantio, os produtores não só da nossa região, mas os produtores a nível Brasil tem essa preocupação também e capricham muito no plantio. Se a gente pensar em safrinha de milho, deve ser estabelecido o plantio ainda dentro de uma janela legal, só que a gente precisa também que dê uma regularizada nessas chuvas, a gente está vendo todos os dias forma umas pancadas, mas tem chovido pouco aqui em São Miguel, quando a gente vai para Céu Azul, Cascavel, temos visto chuvas a mais... para ser bom, a gente precisa ter a regularidade dessas chuvas", finalizou Kestring.

Fonte: Costa Oeste News