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Novo Mundo celebra Dom Scalabrini em São Miguel do Iguaçu

Migrantes foram ‘desbravadores’ da região, afirma Padre Agostinho Betú.

  • 06/07/2025
  • Foto(s): Costa Oeste News
  • Região
Novo Mundo celebra Dom Scalabrini em São Miguel do Iguaçu

A comunidade de Novo Mundo, em São Miguel do Iguaçu, celebrou neste domingo (6) a festa em honra a São João Batista Scalabrini. Foi um dia de confraternização e sucesso, marcando o calendário local.

O evento superou as expectativas. A festa registrou alta venda de carnes, além de contar com leilão, bingo e a tradicional venda de bebidas e cuca alemã, elementos que contribuíram para o êxito da celebração.

Os Scalabrinianos, filhos do fundador da congregação dos missionários de São Carlos Scalabrinianos, têm como carisma o trabalho com migrantes. Padre Agostinho Betú ressaltou a essência dessa missão: "Há 150 anos, ele viu italianos partindo para a América e sentiu o chamado de Deus para apoiá-los na fé e defendê-los."


São Miguel do Iguaçu, segundo Padre Agostinho Betú, possui uma história intrinsecamente ligada à migração interna. "Esses migrantes foram os responsáveis por desbravar a região há 50, 60 ou 70 anos, vindo principalmente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e constituindo cerca de 80% da população inicial", explicou o padre. Ele evidenciou o papel fundamental desses "desbravadores" para a formação da comunidade local.

A festa é, portanto, uma forma de honrar o legado de Dom Scalabrini e, também, reconhecer a contribuição contínua dos migrantes para a região.

O impacto dos imigrantes na cultura e no desenvolvimento brasileiro também foi destacado por Alfredo Vieira. Natural de Lisboa e residente no Brasil há 11 anos, ele participou ativamente da Festa do Imigrante. "A festa é importante porque destaca a contribuição dos imigrantes para o Brasil", afirmou Vieira.


Ele relembrou que veio para o país em novembro de 2014, acompanhando a esposa brasileira, e fez questão de ressaltar o papel histórico dos portugueses na "descoberta" e exploração inicial do Brasil no século XVI. Esse pioneirismo, segundo ele, abriu caminho para outros imigrantes, como italianos e alemães, que mais tarde ajudaram a desenvolver a terra.

"Ao longo de 11 anos no Brasil, percebo que o país tem um grande potencial e dinamismo para o futuro", concluiu Vieira. Ele reforça que os imigrantes, com o trabalho e a dedicação, têm sido recompensados pelo desenvolvimento do país.

Fonte: Costa Oeste News

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