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Conheça a história do Sargento Bilski: Bombeiro, Apicultor e Meliponicultor

Com uma paixão evidente, Bilski compartilha a riqueza de detalhes sobre as abelhas.

Na tranquila comunidade de Santo Expedito, em Medianeira, existe uma atividade vital para nosso ecossistema: a criação de abelhas. O sargento do Corpo de Bombeiros, Bilski, desempenha um papel duplo: salvando vidas em situações de emergência e cuidando meticulosamente das preciosas abelhas.

"Tenho um convite para você acompanhar como acontece esse processo da criação de abelhas, como o mel chega na tua casa", convida Bilski, enquanto caminhamos pela propriedade. 

"Eu me encaixo nas duas situações", explica ele, "apicultor é o cara que trabalha com abelha de ferrão que é a abelha europeia que foi trazido lá em 1839, e as abelhas nativas nossas, que é as meliponicultura que seria o cara, que cria abelha sem ferrão é o meliponicultor".

Com uma paixão evidente, Bilski compartilha a riqueza de detalhes sobre as abelhas. "Hoje eu tenho aqui na minha propriedade, devo ter mais ou menos umas 18 espécies de abelha sem ferrão, que eu trabalho com elas. Jataizinho é a abelhinha que mais tem aqui na nossa região", revela.

Observando o delicado ciclo de vida das abelhas, Bilski descreve o trabalho incansável das rainhas e das operárias. "A rainha ela faz a postura dos discos, de crias, proporcionando a prosperidade do enxame", explica ele.

 "As campeiras vivem em torno de uns 50 dias de vida, depois que eclodem do ovo e começam a trabalhar fora", acrescenta.

Enquanto exploramos o estaleiro comunitário, Bilski revela as estratégias para garantir o bem-estar das abelhas durante os rigorosos meses de inverno. "Acabo fazendo um conforto térmico para algumas espécies. Aqui tem um controlador de temperatura, que fica entre 19 e 26°", compartilha ele.

Bilski enfatiza a colaboração crucial das abelhas para nossa sobrevivência. "Sem as abelhas passaríamos fome no caso", alerta.

"Muita gente não sabe, mas em torno de 2 terços da nossa alimentação dependem exclusivamente da abelha para fazer a polinização da flor, para gerar frutos e sementes", explica ele.

Com um compromisso educacional, Bilski visita escolas para conscientizar as crianças sobre a preservação das abelhas.

 "Eu costumo fazer apresentações nos colégios e eu levo a minha filha, A Lavinia junto. "Mostramos a importância das abelhas na alimentação, fazendo a polinização", concluiu.

Fonte: Costa Oeste News

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