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Padre Agostinho Betu: Convivência Fraterna e Superação do Preconceito na Campanha da Fraternidade 2024

Missionário enfatiza igualdade e compreensão mútua para promover uma sociedade mais justa e harmoniosa durante a Quaresma.

  • 10/03/2024
  • Foto(s): Costa Oeste News
  • Região

Padre Agostinho Betu, em entrevista ao Costa Oeste News, ressaltou a convivência fraterna e a superação do preconceito como pilares fundamentais da Campanha da Fraternidade 2024. Ele explica que a iniciativa, promovida pelos bispos brasileiros, busca fomentar a igualdade e a compreensão entre as pessoas durante o período da Quaresma.

"Dentro do contexto da Quaresma, é importante orar e jejuar, mas também reconhecer que somos todos irmãos", enfatizou, destacando o lema da campanha: "Vós todos sois irmãos e irmãs". Ele destaca o desafio de conviver com pessoas diferentes, tanto na esfera familiar quanto na política e na igreja, incentivando a participação conjunta para o bem comum.

Questionado sobre as esperanças em relação aos resultados da campanha, Padre Agostinho expressa o desejo de um mundo melhor, livre de guerra e preconceito, onde as pessoas saibam escutar e respeitar as diferenças. Ele enfatiza o papel dos cristãos, especialmente os da congregação, em acolher e caminhar ao lado dos migrantes, respeitando as origens e culturas.

"Deveríamos ser mestres nessa questão de caminhar gratuitamente, com a pessoa diferente que tem outra língua, que tem outra ideologia e frequentemente até que tem outra religião, é saber respeitar a pessoa, não ter preconceito nem por causa da vida passada dela, sabendo que cada dia é um dia para conviver nesta amizade social", explicou.

Quanto à convivência com as diferenças, o padre sugere reconhecer todos como filhos de Deus e superar o preconceito, abrindo o coração para a convivência humana e ouvindo as diferentes perspectivas sem ataques pessoais ou ideológicos. Ele reforça a necessidade de respeitar as opiniões divergentes, sem atacar a pessoa ou sua ideologia.

"O Brasil está vivendo essa dificuldade da convivência na política, e que se estende também dentro da igreja, gente que frequentemente não aceita o Papa, fala mal do Papa, estão de uma tendência um pouco diferente, que não é aquela proposta pelo Papa", justificou.

Ao abordar o dever dos cristãos na sociedade, Padre Agostinho ressalta a obrigação de dar testemunho do amor, da convivência pacífica e do respeito ao próximo, buscando superar os males como a guerra, o ódio e a divisão.

"Encorajo a humanidade a combater essas negatividades e promover uma cultura de paz e entendimento mútuo", concluiu.

Fonte: Costa Oeste News

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