Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

jovem do Paraná vive com 'olho de gato', condição ocular rara que mudou formato e posição das pupilas

Anelize Kloster, de 29 anos, nasceu com 'coloboma'. No caso da jovem, condição não comprometeu a visão, mas oftalmologista explica que, em alguns casos, doença pode resultar em cegueira.

  • 03/03/2024
  • Foto(s): Eduardo Andrade/RPC
  • Região
jovem do Paraná vive com

Ao olhar nos olhos da jovem Anelize Kloster, de 29 anos, é possível notar com facilidade: o formato da pupila dela se assemelha ao de um felino.

Não à toa, a característica é conhecida popularmente como "síndrome do olho de gato" – resultado de uma condição genética rara que pode atingir uma a cada 100 mil pessoas, podendo ou não comprometer a visão.

A jovem mora em Guarapuava, região central do Paraná, e vive desde o nascimento com a doença, chamada coloboma e também conhecida no meio médico como síndrome Schmid-Fraccaro.

No caso de Anelize, as pupilas dos dois olhos não ficam no centro da íris, mas sim na parte de baixo do olho.

A mudança de posição causa a impressão de que pupila dela é mais achatada, se aproximando do formato de filete que a pupila de um gato possui. Por coincidência ou não, a jovem contou que sempre gostou de gatos e teve vários em casa.

"Minha mãe contava pra mim que quando eu nasci, ele [médico] falou: 'Olha, nasceu uma gatinha!'", lembra.

30% da visão comprometida

A síndrome que afeta Anelize comprometeu 30% da visão dela no olho direito, porém, não chegou a atrapalhar a capacidade da jovem de enxergar.

Segundo ela, o que atrapalha mesmo são outros distúrbios visuais, estes muito mais comuns: a miopia e o astigmatismo. Por conta deles, Anelize usa óculos de grau quando sente necessidade.

"Eu nasci enxergando e enxergando bem! Posso dizer que eu enxergo normal, porque eu não sei como as pessoas enxergam, mas na minha visão eu enxergo normal igual a todo mundo", avalia.

Fonte: G1

Autor do post