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Convênio Linha Ecológica da Itaipu dobra para R$ 13,9 milhões os investimentos em educação e cultura na região

Recursos para quatro anos vão atender projetos de 55 municípios. Convênio faz parte das ações do Programa Itaipu Mais que Energia.

  • 21/11/2023
  • Foto(s): Assessoria
  • Região
Convênio Linha Ecológica da Itaipu dobra para R$ 13,9 milhões os investimentos em educação e cultura na região

A Itaipu Binacional e o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu lançaram nesta terça-feira (21), em uma solenidade no Rafain Churrascaria Show, em Foz do Iguaçu (PR), a 10ª edição do Convênio Linha Ecológica, que há 20 anos investe em educação, cultura e sustentabilidade na região. Entre 2023 e 2027, serão repassados R$ 13,9 milhões para projetos em 55 municípios. O valor é quase o dobro do último convênio.

O Linha Ecológica integra o Programa Itaipu Mais que Energia, que engloba todas as ações socioambientais da empresa, como educação ambiental, desenvolvimento rural sustentável, gestão por bacias hidrográficas, entre outras. O Programa é voltado para os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul, atendendo uma população de mais de 11 milhões de habitantes.

Participaram da solenidade o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri; o diretor de Coordenação, Carlos Carboni; o presidente do Conselho dos Lindeiros e prefeito de Santa Helena, Evandro Miguel Grade; além dos gestores de educação ambiental e de cultura da Itaipu e dos municípios que fazem parte da Linha Ecológica.

“Este convênio não está começando hoje, ele é o resultado do trabalho de muitos anos e que, agora, estamos dando continuidade”, afirmou Enio Verri. “São recursos fundamentais para a política pública dos municípios, pois entram na formação, com os educadores, mas também geram emprego e renda na educação, na reciclagem, no recolhimento do lixo.”

Durante a solenidade, o diretor Carlos Carboni explicou sobre o Programa Itaipu Mais que Energia, como a Rede Linha Ecológica se enquadra no programa e o papel de cada gestor municipal para o sucesso das atividades. “A Linha Ecológica é uma ação integrada aos objetivos e valores da Itaipu. Trazemos aqui todos os autores, da empresa e dos municípios, para trabalharmos de forma conjunta”, disse Carboni.

Para Evandro Grade, os recursos da Linha Ecológica fazem grande diferença na gestão ambiental dos municípios. Como exemplo, ele citou a conscientização da população sobre a separação do lixo, que vai ajudar no trabalho nas unidades de reciclagem. “A Linha Ecológica reforça ainda mais a nossa parceria com Itaipu. Nossa região é referência para o Paraná e o Brasil em educação e cultura, e queremos melhorar esse programa”, disse.

Ao final da cerimônia, foi feita uma homenagem à empregada de Itaipu Lucilei Rosassi, que se aposenta no início de 2024, após 12 anos de dedicação ao Linha Ecológica. “É um legado da importância da organização, da participação, do posicionamento, do respeito mútuo, da empatia pelo outro, tantas coisas que são inerentes ao trabalho de educação ambiental e cultura, e que estavam e estão presentes o tempo todo durante a nossa jornada”, considerou.

Linha Ecológica

Criado em 2002, o convênio Linha Ecológica tem um plano de trabalho dividido em cinco eixos: processos formativos, gestão estratégica da educação ambiental e da cultura, cultura e patrimônio, segurança hídrica e educomunicação. São 22 metas e 44 ações a serem desenvolvidas nos próximos 48 meses.

“Entre as ações, promovemos a formação dos gestores de educação ambiental e cultura, que é quem vai conduzir a educação nas redes formais e não formais de ensino”, explicou a gestora do Linha Ecológica, Emanuela Santos, da Divisão de Educação Ambiental da Itaipu.

De acordo com a diretora de Cultura de Maripá, Simony Zoz, os investimentos do Linha Ecológica permitem levar atrações culturais à cidade, não só em datas festivas, mas durante todo o ano. “Podemos mostrar à população que a cultura tem que estar sempre em movimento, sempre ativa. E a Rede ajuda muita com isso tudo”, considerou.

A secretária de Cultura de Capitão Leônidas Marques, Regina Scapini, considera que a rede permite a troca de informações entre os municípios, para que cada um posso mostrar suas potencialidades culturais e turísticas à região. “Para uma cidade de pequeno porte como a nossa, é difícil conseguir essa visibilidade. Podemos mostrar o que temos de melhor, aparecer no mapa”, afirmou.

 Já para a professora do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Natássia Cosman, gestora de educação ambiental em Cascavel, o convênio leva formações e oficinas voltadas à realidade da população. “É imprescindível que a instituição de ensino seja participante desse convênio, para que a gente consiga ter um maior conhecimento do que é o território da região Oeste do Paraná e a influência da Itaipu nesse território”, disse.

Fonte: Assessoria

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