A Operação Fronteira RFB, coordenada pela Receita Federal em parceria com vários órgãos de Segurança Pública do Paraná e do Mato Grosso do Sul, já apreendeu mais de R$ 25 milhões em produtos introduzidos ilegalmente no País desde sua deflagração na semana passada. A ação conjunta também já retirou de circulação cerca de 6 toneladas de drogas que estavam sendo transportadas nas estradas dos dois Estados.

Além da Receita Federal, participam da operação diversas instituições de segurança pública, fiscalização e defesa, como o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Rodoviárias Estaduais do PR e MS, Polícia Militar e Polícia Civil. As instituições atuam em conjunto em rotas específicas provenientes do Paraguai e da Bolívia, desde Foz do Iguaçu/PR até Corumbá/MS.

Ontem (29/09), a Operação Fronteira RFB registrou duas apreensões significativas de maconha. Próximo a Dourados (MS), um caminhão com cerca de 4 toneladas de maconha foi abordado pelos servidores públicos. Já na região de Maringá, dois veículos com cerca de 1,4 toneladas de maconha foram apreendidos, e seus condutores presos em flagrante. 

No total, já foram apreendidos mais de 80 veículos no âmbito da operação, e cerca de R$ 25 milhões em mercadorias trazidas irregularmente do exterior. Os principais produtos introduzidos ilegalmente no País são os cigarros (incluindo os eletrônicos) e celulares. A operação busca desarticular os grupos criminosos que praticam os crimes de contrabando e descaminho na fronteira com o Paraguai. O crime de contrabando consiste na promoção da entrada de produtos ilegais no País, tais como drogas, armas, medicamentos e cigarros sem a autorização dos órgãos anuentes. Já o descaminho consiste na entrada de produtos que podem circular no País, porém sem o recolhimento dos impostos devidos, o que prejudica a indústria nacional e a concorrência justa entre os comerciantes brasileiros. Já foram presas 18 pessoas durante a operação, sendo 13 por contrabando e descaminho e cinco por tráfico de drogas.

Fonte: Receita Federal