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Esteatose Hepática: uma doença silenciosa que requer atenção

Segundo o especialista, a esteatose hepática é uma doença progressiva e os sintomas podem variar de acordo com o grau da doença.

  • 30/05/2023
  • Foto(s): Costa Oeste News
  • Região

O renomado hepatologista Dr. André Saliba, membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, esclareceu dúvidas sobre a esteatose hepática, uma doença relacionada ao acúmulo de gordura no fígado. A esteatose hepática é uma condição séria e silenciosa que pode levar a complicações graves se não for diagnosticada e tratada precocemente.

O Dr. Saliba explicou que a esteatose hepática pode ser classificada em três graus, dependendo da gravidade do acúmulo de gordura no fígado. Diversos fatores podem levar ao desenvolvimento dessa condição, como uma má alimentação, uso excessivo de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas e condições de saúde, como diabetes tipo 2.

 Segundo o especialista, a esteatose hepática é uma doença progressiva e os sintomas podem variar de acordo com o grau da doença. No grau 1, é comum não apresentar sintomas, enquanto no grau 2, a pessoa pode experimentar desconforto abdominal. Já no grau 3, podem ocorrer sintomas mais graves, como icterícia, caracterizada por uma coloração amarelada nos olhos, indicando possíveis complicações, como cirrose hepática.

Quando questionado sobre os fatores de risco associados à esteatose hepática, o Dr. Saliba enfatizou que a dieta inadequada, o uso excessivo de medicamentos e o consumo de álcool são fatores importantes. Além disso, pessoas com diabetes tipo 2 e histórico de hepatite também estão mais propensas a desenvolver a doença.

 Para o diagnóstico da esteatose hepática, o médico recomendou a realização de exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia do abdômen superior, que permite visualizar o tamanho do fígado e possíveis alterações. O acompanhamento médico adequado é essencial para o tratamento e monitoramento da doença.

 O Dr. Saliba destacou a mudança de estilo de vida e da alimentação saudável como parte do tratamento e prevenção da esteatose hepática. Ele orientou que a pessoa deve buscar uma dieta equilibrada, evitar o consumo excessivo de gorduras e álcool, e incluir atividade física regular na rotina. Em casos mais graves, o uso de medicamentos pode ser necessário, mas sempre com acompanhamento médico.

 O hepatologista alertou que a esteatose hepática é uma condição progressiva e pode levar a complicações graves se não for tratada adequadamente. A doença pode afetar a função hepática a longo prazo, levando a danos irreversíveis no fígado, como cirrose. Por isso, é fundamental buscar o diagnóstico precoce e adotar medidas preventivas para evitar complicações futuras.

 

Fonte: Costa Oeste News

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