Não é difícil avistar sistemas de biodigestores ou painéis solares em propriedades rurais. No entanto, a grande questão é: será que realmente valem a pena? No setor de produção de aves de corte, os painéis solares estão ocupando um espaço decisivo. Mas para compreender a viabilidade e a conversão do investimento em resultados, a Expedição Costa Oeste visitou um produtor de aves.

Estamos na Granja Reis, na Linha Caçador, em Missal, região Oeste do Paraná. Fomos recebidos pelo seu Milton Reis, que recentemente finalizou mais uma ampliação em sua granja, chegando a um total de mais de 400 painéis solares instalados.

O seu Milton é proprietário de três aviários que produzem mais de 70 mil aves de corte por lote. Em um ano, são produzidos seis lotes, totalizando mais de 200 mil animais gerando uma enorme demanda por energia elétrica. 

Antes de implementar o sistema fotovoltaico, o custo de produção de cada lote, durante o período de 45 dias, era de R$ 12 mil. Agora, com o novo sistema, o custo de energia elétrica caiu significativamente, para R$ 500,00 por lote.

Antes da instalação das placas, seu Milton perdia um lote inteiro - ou seja, mais de 70 mil aves por ano – para conta de energia. Nessas circunstâncias, o investimento parece estar valendo a pena.

No ano de 2023, o governo do Paraná pretende intensificar seu apoio à geração distribuída de energia elétrica a partir de fontes renováveis. O anúncio foi feito pelo Secretário de Agricultura durante o Show Rural, em fevereiro, no estande da Cresol. A energia solar é o futuro que sempre esteve acima de nossas cabeças, iluminando nosso dia a dia. 

Fonte: Costa Oeste News