A aquaponia é o sistema de produção de organismos aquáticos em cativeiro integrado com a hidroponia, de forma que haja benefícios para ambos. E os acadêmicos de Medicina Veterinária Sidinei Sacoman, Kleber Motozo e Mario Mattana da UNIGUAÇU criaram um sistema utilizando tanques, para cultivo de capim mombaça e para realizar o alojamento dos peixes.

O acadêmico do curso, Kleber Motozo explicou que ficou responsável pela parte de cultivo e desenvolvimento do Capim Mombaça, onde buscou avaliar a produção do volumoso e matéria seca.

"Com o projeto a ideia foi  analisar o desenvolvimento frente ao sistema em comparação ao cultivo tradicional do volumoso e tudo isso só está sendo possível por conta de todo apoio e orientação dos nossos professores, sobretudo através do incentivo da Instituição de ensino”.

A ação resultou em três projetos, sendo eles: A implementação de unidade administrativa, avaliação da tilápia e a avaliação da forragem, que fazem parte do Programa de Iniciação à Pesquisa e ao Extensionismo criado pela Coordenação de Pesquisa e Extensão da UNIGUAÇU.

“Alimentamos os peixes com ração por meio de um tratador com temporizador, três vezes ao dia, em horários programados. Os dejetos dos peixes, passam por filtros decantador e biológico que convertem a amônia e nitrato em nitritos, que serviram de  nutrição para o capim”, explicou o acadêmico, Sidnei Sacoman.

Mário Mattana que também foi um dos acadêmicos responsáveis pelo projeto, disse que está muito feliz em poder colocar em prática o seu amor pela piscicultura.

“Como sou apaixonado pela piscicultura e juntando a necessidade de criar fontes alternativas de renda e soluções para necessidades de pequenos agricultores, produtores de leite e principalmente no período de inverno onde as pastagens ficam escassas, pensamos em conciliar a piscicultura com a produção de forragens em um sistema que preserva o meio ambiente, o consumo de água e, que pode gerar também mais uma fonte alternativa de renda a agricultura familiar”.

O Professor Orientador do projeto, Dr. Rodrigo Tinini, ressalta que a ideia surgiu por meio dos alunos e que se sente muito orgulhoso em poder apoiar o projeto.

“É um projeto super inovador, eles trouxeram a proposta do projeto, e eu aceitei apoiar eles por que era uma ideia diferente dos projetos já realizados, a produção de forragens a partir da aquaponia e eu estou super surpreso com os resultados os alunos estão de parabéns”.

Fonte: Assessoria UNIGUAÇU