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Missal: Polícia Militar desmente boato de tentativa de sequestro de criança

De acordo com os áudios, uma criança teria sido vítima de uma tentativa de sequestro em Missal.

Missal: Polícia Militar desmente boato de tentativa de sequestro de criança

Um boato que se espalhou em grupos de whatsapp nos últimos dias tem causado pânico em pais e mães de Missal e região.

De acordo com os áudios, uma criança teria sido vítima de uma tentativa de sequestro em Missal, porém de acordo com o Sargento Donizetti, Comandante da PM de Missal, o fato não é verídico e nenhuma situação semelhante foi registrada na cidade nos últimos dias.

Há também inúmeros relatos de divulgação destes mesmos áudios dizendo que a suposta tentativa de sequestro teria ocorrido em várias outras cidades, fato que por si só já demostra o teor falso dos boatos.

Ainda de acordo com o Sargento, o áudio não tem data e nem nome de cidade, portanto não é possível saber se o fato aconteceu em outra cidade, ou se é apenas uma fake news de mau gosto.

O Sargento ainda orienta a população a tomar cuidado ao compartilhar esse tipo de notícia duvidosa, e sempre ligar para a Polícia Militar para averiguar a veracidade dos fatos.


DIVULGAR FAKE NEWS É CRIME E PODE TER CONSEQUÊNCIAS TRÁGICAS


Linchamento e morte de uma mulher no Guarujá


Hoje em dia, com a internet e as redes sociais, as fake news ganharam um impulso assustador. Um boato, que geralmente não sabe de onde vem, pode se espalhar em poucos minutos.

Foi o que aconteceu no dia 3 de maio de 2014, no Guarujá. Dois dias antes, um administrador de uma página de Facebook havia feito uma postagem alertando a população local sobre uma suposta mulher que sequestrava crianças para fazer rituais de feitiçaria. A postagem ainda incluía uma retrato falado da suposta criminosa.

Tudo fake news. Segundo a polícia, não havia nenhum caso de sequestro de crianças na cidade.

Uma mulher de 33 anos, casada e mãe de dois filhos, foi identificada como a suposta sequestradora quando se dirigia à casa de suas primas no bairro de Mortinhos. O linchamento reuniu dezenas de pessoas e foi filmado por câmeras de celular. A mulher morreu dois dias depois.

Cinco pessoas foram acusadas do crime e condenadas à pena máxima de 30 anos. O administrador da página de Facebook, responsável pela criação da notícia falsa, passou ileso, já que a legislação da época ainda não previa punição a quem incitasse a violência por meio da internet.

Hoje, a Lei 7544/14, criada após o assassinato do Guarujá, prevê multa e detenção para pessoas que incitem a violência via internet.

Fonte: Portal Costa Oeste