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Segunda ponte: financiada pela margem brasileira de Itaipu, metade da obra já deverá estar pronta até o final do ano

Na última medição pelo Consórcio Construbase-Cidade-Paulitec se verificou 48,96% de avanço físico do projeto.

  • 14/12/2020
  • Foto(s): Assessoria Itaipu Binacional
  • Região
Segunda ponte: financiada pela margem brasileira de Itaipu, metade da obra já deverá estar pronta até o final do ano

Até o final de dezembro, a estimativa é que esteja concluída metade da obra da Ponte da Integração, que a margem brasileira de Itaipu está financiando para ligar Foz do Iguaçu, no Brasil, e Presidente Franco, no departamento paraguaio de Alto Paraná. Iniciada em agosto de 2019, a previsão é que a ponte fique pronta em meados de 2022. O investimento total é de aproximadamente R$ 463 milhões, incluindo o acesso perimetral.

Considerada uma das mais importantes obras estruturantes para a região e, por consequência, para todo o Mercosul, a Ponte da Integração começou a ser erguida em agosto de 2019, antes da crise da pandemia da covid-19, e sobreviveu ao período – o mais grave dos últimos tempos também do ponto de vista econômico. Ao longo do ano de 2020, tem empregado diretamente 452 pessoas em ambas as margens do Rio Paraná, no Brasil e Paraguai.

A segunda ponte é uma obra do governo federal com gestão do governo do Paraná (por meio do Departamento de Estradas de Rodagem – DER). A execução é do consórcio Ponte Foz - Construbase/ Cidade/ Paulitec.

Do tipo estaiada, a ligação terá 760 metros de comprimento, com vão-livre de 470 metros – o maior da América Latina -, e 40 metros de largura. Ela terá como principal papel desafogar o trânsito pesado na região e contribuir para o Oeste do Estado se transformar num hub logístico.

“Além de todo o legado que a obra representará para a fronteira, é importante ressaltar que a construção teve seu pique durante uma época terrível de desemprego vivida por Foz, quando quase 5 mil vagas foram perdidas”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. E completa: “Cumprimos assim mais do que nossa missão de gerar energia limpa e renovável, abrindo frentes de trabalho para nossa gente, cuidado um dos outros”.

Depois de concluída, a segunda ponte, juntamente com as demais obras financiadas pela margem brasileira de Itaipu, vai mudar o perfil econômico e estratégico de toda a região de fronteira e do Oeste do Paraná.

No início deste mês, o presidente Jair Bolsonaro encerrou seu ciclo de visitas ao Paraná, no ano de 2020, para acompanhar o andamento deste trabalho. Nessa sua quarta visita à cidade desde o início do mandato, Bolsonaro esteve com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, e alguns ministros.

Nova Itaipu

Com a reestruturação da empresa promovida pela gestão Silva e Luna, foram direcionados recursos na ordem de R$ 1,4 bilhão (em cinco anos) a diversas ações, alinhadas com os governos federal, estadual e municipal. Entre as principais iniciativas estão a própria segunda ponte, obras no Aeroporto de Foz do Iguaçu, ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, Mercado Municipal, revitalização do Gramadão, duplicação da Rodovia das Cataratas e o projeto Vila A Inteligente, entre outros.

As mudanças na empresa, como a otimização dos recursos e maior sinergia entre as áreas, têm como objetivo preparar a Itaipu para o cenário pós-2023, em que a dívida contraída para a construção da usina estará paga, e ela se verá em um mercado de energia cada vez mais complexo, dinâmico e competitivo.

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.

Fonte: Assessoria Itaipu Binacional