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Rádio Costa Oeste
Com a chegada do verão, o aumento de casos de acidentes com animais peçonhentos é comum e exige cuidados. Segundo o Ministério da Saúde, em 2018, no Paraná foram registrados mais de 18 mil acidentes com esses animais, uma média de 49 ocorrências por dia. O número é o maior em 33 anos, desde o início dos registros pelo ministério.
Além disso, doze pessoas morreram por conta de complicações após a picada dos animais. A maior frequência de acidentes é com aranhas, com mais de dez mil ocorrências. Na sequência em número de acidentes aparece o escorpião, com três mil 318 registros. Abelhas, serpentes e lagartas somam cerca de quatro mil. Em todo o Brasil, os casos de acidentes com animais peçonhentos no mesmo período ultrapassaram os 265 mil. O número também é recorde. É o maior desde o início dos registros pelo Ministério da Saúde. No mesmo período, 280 pessoas morreram.
Segundo o coordenador do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos da Secretaria de Estado da Saúde, Emanuel Marques da Silva, nos últimos meses do ano e nos primeiros do ano seguinte, é comum a incidência desses animais. (Ouça o áudio Emanuel da Silva 1 abaixo)
Animais peçonhentos, ou venenosos, são facilmente encontrados em ambientes como depósitos de resíduos, espaços com lixo e ambientes com muito entulho. Mas, também podem ser encontrados em casas, apartamentos, em frestas, atrás de objetos de decoração, como quadros, dentro de malas, sapatos e até em roupas.
Por isso, manter ambientes livres de materiais desnecessários, organizar sobras de construção e retirar teias de aranhas são ações que auxiliam para evitar a incidência desses animais.
O coordenador ainda orienta que manter a higiene do local e evitar acúmulo de coisas é a melhor forma de prevenir acidentes. (Ouça o áudio Emanuel da Silva 2 abaixo)
No caso de picadas a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente. O atendimento pode ser feito nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Fonte: Com Band News