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Rádio Costa Oeste
Professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) desenvolveram um bioinseticida para controle do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e a chikungunya. O composto foi criado para a aplicação em reservatórios de água com difícil acesso, e impede a eliminação de larvas de quatro tipos de mosquitos. O produto tem duas versões, uma em comprimido e outra em pó. Quando em contato com a água, eles se dissolvem e liberam bactérias que são letais para as larvas. Elas adquirem uma infecção e morrem em 24 horas. O coordenador do projeto na UEL, professor João Zequi, conta que o bioinseticida é seguro para a saúde de humanos e de outros animais. (Ouça o áudio João Zequi 1 abaixo)
E os resultados tem sido positivos. Por meio de contratos de prestação de serviços, a Universidade distribui o bioinseticida para as prefeituras dos municípios paulistas de Adamantina, Tupã e Ourinhos. Além de algumas empresas. O produto é usado em lagoas de tratamento de efluentes. (Ouça o áudio João Zequi 2 abaixo)
O projeto faz parte de uma rede de pesquisa para combater a dengue no Paraná. Todas as fases são desenvolvidas dentro da UEL. Somente a última etapa – estabilização do produto em comprimido – é realizada em Curitiba, pelo professor Francisco de Assis Marques, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). De acordo com ele este investimento em pesquisa é fundamental para combater a doença. (Ouça o áudio Francisco Marques abaixo)
O professor Zequi lembra que não basta fazer o controle do mosquito com bioinseticida é preciso que a população também faça sua parte. (Ouça o áudio João Zequi 3 abaixo)
Fonte: Com Aerp/Alexandra Fernandes