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Pesquisa paranaense inédita relaciona a folha de pitangueira ao combate do Alzheimer

Pesquisadores de Curitiba descobriram um extrato feito a partir da folha da Pitangueira que auxilia no tratamento da doença de Alzheimer

 Pesquisa paranaense inédita relaciona a folha de pitangueira ao combate do Alzheimer

Encontrar medicamentos para tratar e prevenir o Alzheimer, é um desafio para a ciência. Desde 1998, segundo a Associação Internacional de Alzheimer (ADI), mais de 100 remédios já foram testados, e apenas quatro mostram algum benefício. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, e traz entre outras consequências, a perda de memória. Hoje no Brasil mais de 1,2 milhão de pessoas convivem com este mal.

E uma pesquisa inédita do Mestrado e Doutorado em Biotecnologia da Universidade Positivo, em Curitiba,  investiga o potencial de compostos naturais para ajudar no combate a doença, como o extrato da folha de Pitangueira.

Segundo o professor responsável pela pesquisa, Ilton Santos da Silva, a intenção é localizar substâncias naturais que ajudassem a proteger os neurônios. E foi testando planta por planta, que ele junto com um grupo de estudantes, descobriu que a árvore típica brasileira, pode ser uma boa aliada no combate do Alzheimer.

Para chegar às respostas, o grupo de pesquisadores utilizou ratos de laboratório, que apresentam características semelhantes à doença de Alzheimer.  Os animais foram tratados com o extrato das folhas da pitangueira por trinta dias. Depois passaram por uma série de avaliações de memória. E os resultados mostram que os animais tratados com o extrato foram capazes de manter a memória sobre experiências prévias. Mas para chegar até humanos, o medicamento ainda precisa passar por uma série de testes.

Um artigo científico foi aceito para publicação em revista especializada e deve estar disponível nas bases de dados nos próximos meses. Este é o primeiro estudo que investiga o uso das folhas de pitangueira na área de neuroproteção. De acordo com os pesquisadores, a descoberta abre um leque de possibilidades para investigar mais detalhadamente os mecanismos de ação dessas substâncias naturais brasileiras.

Fonte: Alexandra Fernandes/Aerp