A venda de cigarros ilegais cresceu em 2018 e bateu novo recorde. Segundo levantamento do IBOPE, 54% do total de cigarros vendidos teve como origem o contrabando.

Para combater esta triste realidade uma campanha foi lançada pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). O objetivo é conscientizar principalmente donos de bares, restaurantes e mercados sobre as graves consequências da venda de cigarros ilegais, conforme explica o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), Edson Vismona. (Ouça o áudio Edson Vismona abaixo)

A punição prevista para quem vende cigarros ilegais pode chegar a 5 anos de prisão, além da proibição de venda desses produtos e da perda do Simples Nacional. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, ressalta ainda os impactos sociais provocados por quem pratica esse crime. (Ouça o áudio Alexandre Sampaio abaixo)

A campanha tem início na semana do carnaval, mas Sampaio destacou que o alerta aos comerciantes deve valer de forma permanente. O crescimento no consumo de cigarros ilegais provocou, entre outras graves consequências, o crescimento da evasão fiscal.

No ano passado o Brasil deixou de arrecadar R$11,5 bilhões em impostos. Este valor poderia ser revertido, por exemplo, para construção de 121 mil casas populares ou de 6 mil creches da rede pública.

Fonte: Cristian Pheula/ Agência Rádioweb