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Marechal Rondon: Vereador preso nega acusações

  • 05/02/2019
  • Foto(s): marechalnews
  • Policial
Marechal Rondon: Vereador preso nega acusações

O Ministério Público divulgou nota na tarde de segunda (04), oficializando a prisão em flagrante do vereador rondonense Adelar Neumann, do DEM, no momento em que ele acabava de receber metade do salário – cerca de 2 mil reais – de um servidor comissionado de Marechal Cândido Rondon, que teria sido indicado ao cargo pelo próprio vereador.

Segundo divulgou o MP, as investigações apontam que a prática vinha ocorrendo desde agosto do ano passado, sendo que o pagamento seria uma exigência do vereador para que o servidor se mantivesse no cargo.

A prisão foi feita em uma ação conjunta do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – Núcleo de Foz do Iguaçu; com a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Marechal Cândido Rondon, culminando na prisão em flagrante, por volta do meio-dia, na casa do servidor municipal no Jardim Marechal – do vereador Adelar Neumann, que segundo divulgou o MP, é suspeito dos crimes de extorsão, concussão e tráfico de influência.

Esta não é a primeira vez que o nome do vereador Adelar é associado em uma situação envolvendo divisão de salários de servidores municipais.

Em 2017 ele foi denunciado ao Ministério Público pela Organização Não Governamental Vigilantes da Gestão, por supostas irregularidades na Agência do Trabalhador – SINE – de Marechal Cândido Rondon nos anos de 2013 e 2014, quando ele era o gerente.

Na denúncia, a ONG Vigilantes da Gestão, apontou que Adelar, como gerente da Unidade, teria criado um esquema de compra de votos visando o pleito eleitoral de 2016, por meio da liberação de parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores que recusavam vagas de trabalho, o que é proibido pelo artigo 8 da lei 7.998 de 1990.

A denúncia aponta que ele exigia a devolução de parte do recurso liberado de forma irregular e firmava o compromisso de voto para as eleições municipais.

O esquema teria sido aplicado a partir da utilização de senhas de colegas de trabalho com o objetivo de validar via web a solicitação do benefício e operacionalizar a ação.

As denúncias apontadas pela ONG são de ‘fraude do sistema de liberação de seguro-desemprego’, ‘liberação do benefício em situação vedada por legislação vigente a fim de benefício próprio’ e ‘devolução de 50% do salário de servidora pública a Adelar Neumann’.

Adelar alegou inocência e disse que “na época das supostas irregularidades ele não mais atuaria como gerente da Agência do Trabalhador”.

Segundo o GAECO, o servidor municipal confessou a prática do repasse do “mensalinho” a Adelar, desde agosto do ano passado, e conforme as autoridades, contra ele nada pôde ser feito, porque foi enquadrado como vitima do crime praticado pelo vereador.

Fonte: marechalnews