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Ação popular tenta suspender eleição para mesa diretora da Câmara de Foz do Iguaçu

  • 26/12/2018
  • Foto(s): Ilustrativa
Ação popular tenta suspender eleição para mesa diretora da Câmara de Foz do Iguaçu

Um morador entrou com uma ação popular na Justiça na tentativa de suspender a eleição para a mesa diretora da Câmara de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O estudante questiona judicialmente o fato de vereadores réus e condenados assumirem cargos diretivos no Legislativo.

Conforme a ação, houve quebra do princípio da moralidade administrativa na definição dos nomes, eleitos em 18 de dezembro deste ano.

"É indiscutível que ao menos soa amoral eleger membros do Poder Legislativo em cargos representativos do próprio poder quando estas mesmas pessoas são acusadas pelo Ministério Público do Estado do Paraná de cometer delitos contra a administração pública e contra a fé pública", diz trecho.

O presidente eleito Beni Rodrigues (PSB) foi condenado pela Justiça Federal, em dezembro de 2017, por corrupção passiva.

Conforme o Ministério Público Federal (MPF), ele estava envolvido em um esquema de indicação para cargos na prefeitura e empresas terceirizadas em troca de apoio político ao ex-prefeito.

Em uma ação do Ministério Público do Paraná (MP-PR), ele foi condenado ao pagamento de uma multa de R$ 36 mil por improbidade administrativa por ter usado um assessor parlamentar como cabo eleitoral em horário de expediente.

Rodrigues também é réu em uma ação penal que investiga o pagamento de "mensalinho" a vereadores. Em dezembro de 2016, ele e outros 11 ex-vereadores chegaram a ser presos durante a Operação Nipoti – um desdobramento da Operação Pecúlio.

A ação popular também questiona a vice-presidente eleita Nanci Rafagnin (PDT), que é ré em uma ação por improbidade administrativa e em outro por uso de documento falso em um caso envolvendo uma viagem para assistir shows do Rock in Rio.

Outra questionada na ação é a 1ª secretária eleita Rosane Bonho (PP), que foi denunciada pelo MP-PR por nepotismo e falsidade ideológica por supostamente ter noemado o padastro do marido como assessor parlamentar.

O que dizem os citados

A assessoria da Câmara de Foz do Iguaçu afirmou que a presidência não foi notificada da ação, que vai aguardar ser informada oficialmente, mas que está à disposição da Justiça.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Beni Rodirgues, que não atendeu as ligações.

Nanci Rafagnin disse que não notificada da ação e que vai aguardar isso para se manifestar.

Já Rosane Bonho afirmou que vai conversar com os advogados e presidência da Câmara antes de se manifestar, mas informou que não há nada que desaprove sua indicação na chapa eleita.

Fonte: g1