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Rádio Costa Oeste
A determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em maio deste ano, de que 30% do fundo de campanhas sejam gastos em candidaturas femininas, pode ter sido o gatilho para que os homens postulantes ao cargo de governador e presidente, desejassem ter mulheres em suas vagas de vice.
Das treze chapas confirmadas para a disputa pelo palácio do Planalto, sete contam mulheres ocupando o cargo de presidente ou vice. Entre elas destacamos: Marina Silva, Manuela Dávila, Sonia Guajajara, Ana Amélia Lemos entre outras.
Nos estados, destaque para a própria governadora do Paraná Cida Borghetti, candidata a reeleição, Simone Tebet, candidata a governadora no Mato Grosso do Sul, Roseana Sarney, Marcia Tibury e várias outras mulheres que estarão postulando importantes cargos nessa eleição.
De acordo com o cientista politico Bruno Lima Rocha, essa situação demonstra o avanço feminino, nos espaços de destaque da politica nacional. Bruno também defende uma representatividade igual entre homens e mulheres na disputa por cargos públicos.(áudio abaixo)
Lideranças feministas e especialistas no tema apoiam esse movimento, mas fazem ressalvas, entre elas, a de que não adianta chamar mulheres apenas para cumprir cota e, nas decisões, não dar voz à elas.
Fonte: Enio Manoel