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Homens são presos por venda de falsos remédios para índios

PRF encaminhou os detidos, carga ilícita e veículos apreendidos à delegacia de Guaíra

Homens são presos por venda de falsos remédios para índios

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu três carros com medicamentos irregulares na noite desta quinta-feira (10) em Guaíra. Quatro homens foram presos em flagrante e cerca de 160 medicamentos, apreendidos.

A equipe da PRF abordou um automóvel Volkswagen Santana na BR 163, em frente à Unidade Operacional Ponte Ayrton Senna.

Durante a abordagem, os policiais rodoviários federais encontraram, no porta-malas do veículo, caixas com diversos produtos ilegais, caracterizados como medicamentos, com indicação terapêutica e sem registro na Anvisa.

Os dois ocupantes do Santana, ambos homens, com 33 e 37 anos de idade, foram presos em flagrante.

Na sequência, outros dois homens, que estavam em uma caminhonete Volkswagen Amarok e se apresentaram como amigos da dupla já presa, foram abordados. Dentro da caçamba do veículo havia mais medicamentos irregulares. Com 36 e 39 anos de idade, eles também foram presos.

Um terceiro veículo do grupo, uma caminhonete Fiat Strada, foi apreendido em um posto de combustível. Ele também estava carregado com medicamentos ilegais.

O grupo confessou que vendia os produtos ilegais, sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para comunidades indígenas nas cidades de Paranhos e Amambai no Mato Grosso do Sul.

Entre as cerca de 160 unidades de medicamentos apreendidas estão produtos como "Xarope da Vovó", cuja embalagem traz supostas indicações para asma, gripe, tosse e infecções pulmonares; "Gel do Amazonas" (reumatismo, artrose, varizes); e "Gel Cura Tudo" (cólicas, feridas, picada de insetos, micoses). Nenhum dos três produtos têm registro na Anvisa.

A PRF encaminhou os quatro presos, a carga ilícita e os veículos para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra.

O artigo 273 do Código Penal prevê pena de dez a 15 anos de prisão para quem mantém em depósito, vende ou distribui medicamentos sem registro. A pena é mais pesada que a do tráfico de drogas, que varia de cinco a 15 anos.

Fonte: com informações PRF