Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Caderneta de poupança deve passar a render menos a partir de 7 de setembro

Comitê de Política Monetária do Banco Central pode reduzir juros abaixo de 8,5% na próxima semana

Caderneta de poupança deve passar a render menos a partir de 7 de setembro

Os depósitos em poupança feitos a partir de maio de 2012 podem passar a ter rendimento menor a partir de 7 de setembro se a expectativa do mercado financeiro se confirmar e o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, reduzir os juros abaixo de 8,5% em sua próxima reunião, na semana que vem.

Uma regra em vigor desde maio de 2012 prevê um corte nos rendimentos da poupança quando os juros básicos da economia, a chamada taxa Selic, caem abaixo de 8,5%.

Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC. 

Hoje, os juros básicos estão em 9,25% ao ano. A previsão do mercado financeiro é que o Copom mantenha o ritmo de corte de 1 ponto percentual das reuniões anteriores e baixe a Selic a 8,25% no próximo dia 6.

Se isso acontecer, a partir do dia 7 de setembro a regra de corte de rendimentos começaria a valer e a correção da poupança passaria a ser de 70% de 8,25%, o equivalente a 5,77%, mais Taxa Referencial.

O rendimento da poupança pode ficar ainda menor caso o Copom promova novos cortes na Selic nos próximos meses - analistas consultados pelo BC estimam que os juros básicos terminem 2017 em 7,25% ao ano.

A regra atinge apenas depósitos feitos em contas poupança a partir de 4 de maio de 2012.

No fim do ano passado, dado mais recente, o país tinha mais de 148 milhões de contas poupança ativas, que concentravam R$ 658 bilhões.

Em julho deste ano, o valor já havia subido para R$ 681 bilhões.

Fonte: G1