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Paraná bate recorde de produção de carne de frango, suína e bovina no 1º trimestre de 2025

Com mais de um em cada três frangos produzidos no Brasil, o Paraná mantém a liderança nacional com ampla vantagem nesse setor.

Paraná bate recorde de produção de carne de frango, suína e bovina no 1º trimestre de 2025

A pecuária paranaense voltou a demonstrar força no início de 2025 ao atingir o recorde de produção de carne bovina, suína e de frango para um 1º trimestre desde 1997, quando os dados passaram a ser contabilizados oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho manteve o Estado na liderança absoluta da produção nacional de carne de frango, com 34,6% da participação nacional, e na vice-liderança do mercado de carne suína, com 21,9% do total produzido no Brasil.

No segmento de frangos, entre janeiro e março de 2025, foram quase 567 milhões de abates, superando a melhor marca até então de um 1º trimestre, obtida no 1º trimestre de 2024, quando a produção foi de 556 milhões de unidades. O Paraná também registrou a terceira alta seguida no total de aves abatidas, após as 562 milhões do 3º trimestre de 2024 e 541 milhões do 4º trimestre do ano passado.

Com mais de um em cada três frangos produzidos no Brasil, o Paraná mantém a liderança com ampla vantagem. Mesmo aumentando a sua produção, Santa Catarina, que aparece em segundo lugar, abateu cerca 230 milhões de animais no 1º trimestre de 2025, menos de metade do volume registrado no Estado e o equivalente a 14% do resultado nacional. O Rio Grande do Sul, com 188 milhões de unidades abatidas (11%), completa o pódio do Brasil, reiterando a vocação da região neste segmento da pecuária.

Em todo o País foram abatidas 1,64 bilhão de cabeças de frangos, representando aumento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024 e alta de 1% na comparação com o 4° trimestre de 2024. 

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Desde 2014, a produção de carne suína vem crescendo de forma ininterrupta no 1º trimestre no Paraná, e também atingiu pico em 2025. De janeiro a março deste ano, a indústria alcançou 3,13 milhões de animais abatidos – 32 mil a mais do que o mesmo período do ano passado –, o que corresponde a 21,9% da produção nacional. Há dez anos eram 1,5 milhão, menos da metade. O desempenho só ficou abaixo de Santa Catarina, com 4,2 milhões de abates (29,4%), enquanto o Rio Grande do Sul ficou na terceira colocação com 2,6 milhões (18,2%).

Em todo o País foram abatidas, no 1º trimestre de 2025, 14,33 milhões de cabeças de suínos, representando alta de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024.

Apesar de representar uma fatia menor, o mercado de carne bovina também registrou crescimento no Paraná no início de 2025, com 354 mil cabeças, 14,2 mil cabeças de gado a mais do que o 1º trimestre de 2024, o equivalente a 3,6% da produção nacional. Neste segmento, a liderança é do Mato Grosso, responsável por 16,9% da carne bovina brasileira.

A Tag de Passagem em si não tem custo de adesão nem mensalidade. Há uma taxa de uso de R$ 1,50 por dia, limitada a R$ 15,00 por mês. No entanto, a Sicredi oferece um benefício exclusivo para os cooperados. "Nós pensamos sempre em oferecer o melhor para os associados. Por isso, a taxa de utilização pode ser **isenta** dependendo da principalidade do associado com a Sicredi. Quanto mais produtos e serviços ele tiver conosco, maior a chance de ter essa isenção", revela Kivel, incentivando a centralização financeira na cooperativa.

Para abrir uma conta corrente e ter acesso à tag, basta apresentar documentos pessoais (CPF, RG), comprovante de residência e comprovante de renda. A instalação do adesivo no veículo é simples e pode ser feita pelo próprio associado, com o auxílio de um manual ou da equipe da cooperativa. A procura pela Tag de Passagem já é alta, especialmente com a proximidade do início das cobranças de pedágio, confirmando a necessidade e o sucesso da iniciativa.

PRODUTOS DERIVADOS – Se a produção de proteína animal está em alta no Paraná, outros produtos derivados da pecuária seguem o mesmo ritmo acelerado no Estado.

O maior destaque no 1º trimestre de 2025 foi o leite, cujo aumento na produção foi de 91,5 milhões de litros em relação ao mesmo período do ano anterior, a maior variação proporcional do País, de 10,1%. Com isso, o Paraná foi o vice-líder nacional, ultrapassando pela primeira vez a barreira de 1 bilhão de litros para o período, o único além de Minas Gerais (1,6 bilhão) a chegar a esta marca.

O Estado também foi o terceiro maior produtor de ovos de galinha do Brasil no 1º trimestre de 2025, com 113 milhões de dúzias produzidas nos 399 municípios paranaenses. O montante ficou muito próximo ao obtido por Minas Gerais, o segundo colocado, com 116 milhões de dúzias, enquanto São Paulo liderou com 304 milhões de dúzias.

Com 789 mil unidades, o Paraná manteve a produção de couro bovino em nível praticamente estável em relação ao 1º trimestre de 2024, que já havia sido o melhor resultado da série histórica. O desempenho foi o melhor da região Sul, superando as 479 mil unidades de couro produzidas pelos gaúchos, enquanto Santa Catarina não tem registro de produção neste segmento. Em nível nacional, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul lideram, com 1,3 milhão, 1,2 milhão e 1 milhão de unidades, respectivamente.

SOBRE A PESQUISA – O IBGE realiza trimestralmente as pesquisas estatísticas oficiais da conjuntura agropecuária. No Sidra, o banco de dados do IBGE, estão os dados completas em nível nacional, regional e estadual de cada uma delas: Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Pesquisa Trimestral do Leite, Pesquisa Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha.

Fonte: AEN

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