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Família transforma pequena propriedade em referência na piscicultura no interior do Paraná

Combinando piscicultura, bovinocultura e ovinocultura, empreendimento rural se torna fonte de renda e atrai visitantes na comunidade de Aurora do Iguaçu.

Há 13 anos, uma família Kunzler de Aurora do Iguaçu decidiu apostar na piscicultura como alternativa econômica. O início foi marcado por desafios, mas com dedicação e aprendizado, o pesque-pague se tornou um atrativo da propriedade. Além da criação de peixes, a produção de ovelhas e bovinos complementa a renda e garante a sustentabilidade da fazenda.  

O projeto começou quando o sogro de Marta Souza adquiriu uma pequena área rural na comunidade. O casal viu potencial nos açudes já existentes e resolveu investir no cultivo de peixes. No entanto, a falta de experiência no setor trouxe dificuldades nos primeiros anos.  

“No começo, perdemos muito peixe porque não tínhamos estrutura nem conhecimento. Foi uma luta grande até entendermos como monitorar a água, controlar o pH e acompanhar o crescimento dos animais por meio da biometria”, relembrou.  

Aos poucos, o empreendimento se consolidou, e o pesque-pague passou a atrair visitantes nos fins de semana e mediante agendamento durante a semana. Além disso, a criação de ovelhas e bovinos passou a integrar o sistema produtivo da propriedade.  

“Pode parecer que são atividades separadas, mas uma complementa a outra. Tudo o que produzimos aqui é aproveitado de alguma forma no pesque-pague”, explicou Adriano Kunzler.  

A mudança para o campo também impactou a filha do casal, que passou a viver uma rotina diferente da que estava acostumada na cidade.  

“Eu nunca tinha morado em um sítio antes, foi um choque no início. Mas com o tempo me adaptei e hoje amo viver aqui. A tranquilidade não se compara a nenhum outro lugar”, afirmou Maria Eduarda.  

Com o envolvimento de todos, a propriedade segue em funcionamento, mantendo a tradição agrícola viva para as próximas gerações.  

“Aprendi que nada vem de graça, tudo exige esforço. Não trocaria essa vida e nem os bichos que fazem parte dela”, concluiu Maria Eduarda.

Fonte: Costa Oeste News

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