A Frimesa, em conjunto com seus colaboradores, cooperativas filiadas e produtores, superou 2023, um ano extraordinariamente desafiador. "Vencer as adversidades exigiu muito trabalho. No entanto, conseguimos passar todas elas e, o mais importante, aumentamos consideravelmente os volumes produção que sustentam as cadeias produtivas", relata o presidente-executivo, Elias José Zydek. Os números mostram que a Frimesa ampliou a industrialização de suínos em 25,3% e operação nas fábricas de carnes e lácteos cresceu em 15,5%, totalizando quase 500 mil toneladas de alimentos produzidas. Esses e outros dados serão apresentados no dia 22 de fevereiro, em Assembleia Geral Ordinária, na Sede da Central, em Medianeira.

A atuação envolve cinco cooperativas filiadas - Copagril, Lar, Copacol, C.Vale e Primato e mais de três mil produtores de suínos e leite integrados. "Temos estrutura industrial e marca posicionada no mercado para prosseguir com a estratégia de crescimento e manter os negócios das cooperativas e produtores viáveis", reforça.

Quanto aos resultados econômico-financeiros, Zydek afirma que "mesmo abaixo da expectativa, fechamos o balanço com saldo positivo". A Frimesa aumentou no ano passado o faturamento em 11,1% o que totalizou

R$ 6,119 bilhões, R$ 613 milhões a mais comparado a 2022. As sobras do exercício totalizaram de R$ 36,4 milhões, sendo 18% menores. "A instabilidade política econômica no Brasil juntamente às incertezas globais, a desvalorização do dólar, a redução nos preços de vendas e o excesso de oferta global de carne suína em relação a demanda combinam diversos fatores que impactaram diretamente as nossas margens", complementa.

Diante desse cenário, deu-se início à operação da maior planta frigorífica da América Latina, localizada em Assis Chateaubriand - UFA, no Oeste do Paraná, em março, mais um desafio ao ser implementado.

"Começamos com 280 abates ao dia a gradualmente aumentamos, alcançando uma média de industrialização de quatro mil animais por dia ao fim do ano", explica o superintendente industrial, Vitor Frosi.

O resultado de 2023 mostra atuação no varejo brasileiro. Para o mercado interno, foram direcionados 82,5% do volume de vendas em parceria com 48.400 clientes ativos. Esse êxito é suportado por portfólio de

510 produtos. "Nossa estratégia comercial visa expandir a participação da marca no mercado do país, com maior ênfase em mercados de grande consumo", , destaca o superintendente comercial, Mauro Kramer. Para 2024, Zydek afirma que a estratégia é aumentar a produção para ocupar as capacidades das indústrias. Em carnes, a produção deve ampliar em 37% e, em faturamento atingir os 7,5 bilhões de reais.

Suínos

A Frimesa se consolida como a quarta maior empresa e primeira do Paraná em abate e processamento de suínos. Em 2023, O abate total de suínos nas três plantas industriais cresceu 25,3% e atingiu 2,959 milhões de cabeças. O crescimento oportunizou que novos suinocultores ingressassem ao sistema da Frimesa, chegando 1.083 integrados. Consequentemente, a industrialização de carnes suínas subiu 18,3% e atingiu 351,4 mil toneladas.

O mercado registrou com aumento recorde em volumes de produção, embora com preços menores" sinaliza Zydek. Na Frimesa, o quilo do suíno vivo chegou a R$ 6,51, -3,84%. "Esse fator contribuiu para a sustentabilidade dos negócios da Frimesa" afirma Zydek.

Lácteos

A atividade de leite enfrentou desafios em 2023, o principal foram as importações da matéria-prima em pó do Mercosul, resultando em um desequilíbrio na competitividade. Os números do setor mostram queda custos de produção, o que também contribui para a redução dos preços no varejo.

A Frimesa recebeu 715,6 milhões de litros de leite para processamento industrial, volume 4,7% abaixo do ano anterior, o que gerou 143 mil toneladas de industrializados (sendo aumento de 9%), entre leite longa vida, queijos, doces de leite, leite condensado, iogurtes, creme de leite, requeijão, entre outros. Essa matéria-prima foi fornecida por 2.137 produtores rurais principalmente da região Oeste do Paraná.

Social e Ambiental

Todas as atividades econômicas da Frimesa resultam na manutenção de milhares de famílias no campo e mais uma equipe de 12.467 colabordores, um aumento de 27,37% nas pessoas que compõem o quadro de empregados diretos, com destaque para as mulheres que já representam 50%. No contexto ambiental, a Frimesa desenvolve ações de sustentabilidade para valorizar a cadeia produtiva. O investimento na manutenção dos sistemas chegou a R$ 25,9 milhões no ano passado.

Sobre a Frimesa

A Frimesa Cooperativa Central é uma empresa brasileira, fundada em 13 de dezembro de 1977, em Francisco Beltrão, Paraná para industrialização de carne suína e leite. A sede fica em Medianeira, no oeste paranaense. É composta por cinco cooperativas filiadas (Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato).

É a 1ª maior empresa paranaense de abate e processamento de suínos e em 2023 esteve entre as 10 maiores empresas do Brasil de recebimento de leite. Atualmente conta com 6 unidades industriais, e atua em todo o mercado nacional e internacional, exportando para aproximadamente 30 países.

São mais de 12 mil colaboradores. No ranking das maiores empresas do agronegócio Brasil, segundo a Revista Globo Rural, ocupa o 78° lugar, e entre as empresas do agronegócio na região sul está em 23° lugar.

É a primeira cooperativa a anunciar publicamente compromissos ESG para um futuro mais sustentável.

Fonte: Assessoria Frimesa