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Combate à Hanseníase: Campanha em São Miguel do Iguaçu visa conscientizar e identificar casos

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Monica Cardoso, fala sobre os sintomas e tratamento.

  • 09/02/2024
  • Foto(s): Costa Oeste News
  • Região

A Secretaria de Saúde de São Miguel do Iguaçu, por meio da Vigilância Epidemiológica, realiza uma campanha de combate à Hanseníase. A iniciativa visa conscientizar a população sobre os sintomas da doença e identificar possíveis casos.

Em entrevista ao Costa Oeste News, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Monica Cardoso, fala do objetivo. "A campanha visa conscientizar as pessoas sobre as manchas, um dos sintomas da hanseníase", explica.

A campanha conta com agentes de saúde que visitam casas para fazer um levantamento de pessoas com manchas na pele. "Se você tem manchas, conhece alguém que tem ou já foi investigado, procure as unidades de saúde", informa.

Monica também fala sobre a situação da doença em São Miguel do Iguaçu. "O Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de casos. Aqui em São Miguel, temos dois casos, concentrados na área rural e do sexo masculino", revela.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica alerta para os principais sintomas da Hanseníase. "Quem tem hanseníase pode apresentar manchas marrons, esbranquiçadas, dependendo da forma clínica da doença. Além disso, pode haver perda de sensibilidade ao toque, formigamento nos membros e dormência", explica.

Monica ressalta que a Hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). "É importante que as pessoas que apresentarem algum sintoma procurem as unidades de saúde. Todas elas possuem equipes capacitadas para fazer a identificação e o tratamento da doença. O tratamento dura de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença, e é feito com medicações fornecidas pelo SUS", informa.

A colaboração da população é fundamental para o sucesso da campanha. "Pedimos que as pessoas fiquem atentas aos sintomas da Hanseníase e procurem as unidades de saúde caso apresentem algum deles. A detecção precoce da doença é essencial para o tratamento eficaz e para evitar sequelas", finaliza Monica.

Fonte: Costa Oeste News

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