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Presidente da AMA fala sobre a conscientização do TEA – Transtorno do Espectro Autista

No dia 02 de abril foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

  • 03/04/2023
  • Foto(s): Costa Oeste News
  • Região
Presidente da AMA fala sobre a conscientização do TEA – Transtorno do Espectro Autista

O Jornal Costa Oeste News desta segunda (03) recebeu a presidente da AMA - Associação de Mães e Amigos dos Autistas, Adelita Araújo, para falar da conscientização do TEA – Transtorno do Espectro Autista. Nesse domingo, 02 de abril, foi celebrado o Dia Mundial de conscientização do Autismo, data em que a Associação promoveu uma programação para as 60 famílias, cerca de 300 pessoas, que fazem parte do projeto, mas que convidaram outras crianças para participar também da programação.

Adelita explica que a tarde recreativa que ocorreu no Salão Paroquial do município teve o intuito de estimular a interação entre as crianças e a comunidade, com muitas brincadeiras e várias opções de lanches, de lembrancinhas e ovos de páscoa. Muitos voluntários ajudaram na organização que promoveu muitos sorrisos e a satisfação para quem compareceu no evento.

A presidente fala da importância de a comunidade entender o que é o TEA, suas limitações e características, que podem ser mais intensas em algumas crianças, pois cada um possui um grau de desenvolvimento diferente, e contribuir na inclusão do autista na sociedade. 

“A melhor forma de conscientizar é mesmo o convívio, para as pessoas entenderem e saberem como lidar com essas crianças e até mesmo com adultos que precisam de respeito com a sua individualidade.”

Apesar de não haver cura para o TEA, existem diversos mecanismos terapêuticos adequados para que a criança possa minimizar os traços e ter um desenvolvimento saudável, por isso é fundamental o diagnóstico precoce. 

Entender algumas limitações é o primeiro passo para proporcionar bem estar ao indivíduo com TEA, respeitar o espaço e o ambiente que o deixe confortável, compreender que pode existir uma sensibilidade sensorial, podem querer silêncio ou som muito alto, preferir sempre o escuro, ser alheios ao toque, podem não gostar de abraços, é importante não forçar essa forma de carinho, podem metódicos com um tipo específico de alimento, dentre outros comportamentos que podem surgir.

“É preciso ter empatia, olhar aquilo com naturalidade, se ela não quer te abraçar, não quer te beijar, é uma particularidade dela, não vai te atrapalhar em nada, então, deve ser respeitado,” explica Adelita.



Fonte: Costa Oeste News

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