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Número de apreensões de baterias de carros aumenta em Foz do Iguaçu

  • 31/12/2015
  • Foto(s): Rpc
Número de apreensões de baterias de carros aumenta em Foz do Iguaçu
O número de apreensões de baterias de carros aumentou na fronteira do Brasil com o Paraguai. Isso está ocorrendo porque o produto que entra no nosso país é usado e vendido por preço mais barato do que o nacional. No entanto, segundo a Polícia Ambiental, a peça usada não deve ser reutilizada, pois pode contaminar o meio ambiente.

Os fiscais da Receita Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, estão acostumados a todo tipo de apreensão. Eletrônicos, pneus, antenas de TV, cigarro e até feijão. Mas, há algum tempo, o órgão percebeu um aumento no número de apreensões de baterias de carros e de motos.

Todas as peças são usadas e em péssimo estado. Do jeito que são apreendidas, não servem para fazer um motor funcionar. O interesse dos contrabandistas está nos componentes. Dentro da bateria há várias placas de chumbo que podem ser revendidas.

O problema é que o chumbo em contato com o corpo humano pode afetar o sistema nervoso, causar danos a alguns órgãos e até trazer perda de memória. Dentro da bateria o chumbo fica mergulhado em um líquido ácido.

???Esse líquido depositado de forma irregular, de forma não apropriada, pode vazar e contaminar o solo. Dependendo do tamanho do dano ambiental pode até contaminar o lençol freático???, explica o sargento da Polícia Ambiental, Marcos Santos.

Guardar esse produto de forma ilegal é crime, com pena que pode chegar até cinco anos de prisão. Mesmo assim, os contrabandistas insistem na prática criminosa. A Polícia Ambiental encontrou, nos fundos de um comércio, perto da Ponte da Amizade, centenas de baterias velhas. Tudo foi encaminhado ao depósito da Receita Federal, onde já há mais de 2.000 unidades.

O órgão encaminha esse produto para uma empresa de reciclagem duas vezes por ano. ???Praticamente todo o material que constitui a bateria é reciclado. O plástico pode ser comercializado, o chumbo é transformado em linguotes e também é comercializado???, diz o auditor da Receita Federal Hipólito Caplan.

Fonte: G1

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