Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Acadêmica é presa depois de matar bebê e viajar com corpo na mala

  • 15/06/2016
  • Foto(s): Correio do Estado
Acadêmica é presa depois de matar  bebê e viajar com corpo na mala
Acadêmica de 23 anos foi presa em flagrante no último domingo (12) depois de matar por asfixia mecânica a criança recém-nascida e carregar o corpo em uma mala. Era uma menina, com 37 ou 38 semanas, pesando 2,7 quilos.

A jovem, que é de Ivinhema, foi presa na cidade de Dracena (SP) depois de dar entrada no Pronto Atendimento Municipal (PAM) com sangramento e cólicas, o que levantou suspeita de possível aborto.

Conforme G1 de Presidente Prudente, polícia foi acionada e médicos informaram que a jovem apresentava quadro clínico de ???aumento de volume uterino, sangramento e laceração do colo uterino???. Por conta da gravidade, ela foi transferida do PAM para o setor de obstetrícia da Santa Casa.

Agentes então deram início a investigação e encontraram o corpo de uma recém-nascida, morta asfixiada. Testemunha que acompanhou a acadêmica até o pronto atendimento disse à polícia que desconfiava que a amiga estivesse grávida.

Horas depois, essa testemunha foi até a delegacia e entregou a mala que sua amiga havia deixado no bagageiro de seu veículo. Investigadores abriram e então encontraram o corpo da criança enrolado em toalhas.

Perícia foi acionada e, em seguida, corpo encaminhado ao Instituto Médigo Legal (IML) para exame de necrópsia. Laudo atestou morte por asfixia mecânica.

A garota é de Ivinhema, estudou em Amandina no ano passado, mas trancou o curso e voltou para casa. Todavia, teria retornado a Adamantina (SP) para concluir o processo para retirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Presa por infanticídio, ela deixou a Santa Casa e foi encaminhada para a cadeia pública de Dracena, de onde deve ser transferida para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista. Se condenada, estudante pode pegar pena que varia de dois a seis anos de detenção.

PASSANDO MAL

A delegada de Defesa da Mulher, Luciana Nunes Falcão Mendes, contou que a polícia conseguiu encontrar a mulher que estava com a universitária na casa em que criança nasceu, em Adamantina.

A testemunha contou que a jovem morava no local desde abril e se trancou no quarto na última quinta-feira (9) com a justificativa de que estava passando mal. Essa amiga teria encontrado marcas de sangue no banheiro, mas ainda assim a estudante garantiu que não estava se sentindo bem por outra razão.

De acordo com a delegada Luciana, a criança nasceu e foi morta na sexta-feira de manhã. No dia seguinte, a universitária viajou para Dracena com o corpo do bebê na mala.

A polícia vai apurar para saber se a morte da menina aconteceu por conta do confinamento na mala ou por outra ação que obstruiu as vias aéreas da criança. A jovem disse que entrou em trabalho de parto e garantiu que não fez manobra abortiva, o que ainda será investigado.

Fonte: Correio do Estado