O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM) suspendeu a "interdição ética" do pronto-atendimento do Hospital Universitário de Maringá, no norte do Paraná, após vistoria realizada nesta quinta-feira (2).
A medida era uma espécie de alerta para cobrar melhores condições de trabalho e de atendimento no local, e foi baixada em dezembro de 2015, com prazo estipulado de 180 dias para readequação.
Entre os pedidos, estavam melhorias em outras alas, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o centro cirúrgico, para evitar que pacientes fiquem em macas pelos corredores do PA (o que ainda ocorre, em menor escala).
Além disso, o aumento no número de leitos também foi solicitado - o que, segundo a direção do hospital, já foi providenciado. No fim do ano passado, eram 123; agora, são 150, diz o HU.
Os conselheiros que visitaram o hospital, nesta quinta-feira, consideraram que houve melhora e, portanto, a interdição ética poderia cair. A suspensão, contudo, ainda depende de aprovação em plenária a ser feita no dia 6 de julho.
Outros cem novos leitos estão em construção, de acordo com o superintendente do HU, Maurício Chaves Junior. As obras devem terminar no fim de 2017.
"Aí sim [com a conclusão das obras], nós estaríamos com a capacidade de 250 leitos no hospital e aqueles pacientes que estão no pronto-socorro, aguardando internamento, terão os leitos de retaguarda disponíveis", diz Chaves.
O HU também vai ganhar mais 138 servidores, conforme a direção. Entre eles, 23 são médicos. Eles já foram convocados e têm 30 dias para se apresentar ao hospital.
Fonte: G1