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Polícia Civil deflagra operação contra fraudes na prestação de serviços de saúde

As investigações iniciaram há mais de seis meses.

Polícia Civil deflagra operação contra fraudes na prestação de serviços de saúde

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas, desde as primeiras horas desta quinta-feira (10), para cumprir 17 ordens judiciais em operação que investiga fraudes no pagamento de serviços de saúde “home care” prestados a policiais civis vítimas de acidente de trabalho ou de confronto policial. Além dos mandados, R$865 mil devem ser bloqueados de contas bancárias e veículos apreendidos.

Os policiais civis têm a missão de cumprir dois mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão na capital paranaense e na Região Metropolitana de Curitiba. As buscas estão sendo realizadas nas sedes das empresas envolvidas e nas residências de profissionais de diversas áreas da saúde que se beneficiaram com a prática criminosa.

Dentre os profissionais envolvidos, dois são fisioterapeutas, um terapeuta ocupacional, um fonoaudiólogo, um psicólogo, uma enfermeira e quatro técnicas de enfermagem.

Na manhã de quarta-feira (9), duas mulheres foram presas temporariamente. Uma delas proprietária da empresa que prestava os serviços “home care” e uma enfermeira responsável técnica da empresa. As duas teriam coagido testemunhas durante o inquérito policial e forjado documentos apresentados para ressarcimento das despesas médicas por familiares de policiais enfermos.

As empresas também ficam proibidas de serem contratadas pelo poder público e de participarem de procedimentos licitatórios.

As investigações iniciaram há mais de seis meses. Foi apurado que a empresária mantinha um esquema criminoso atuando para aumentar indevidamente os serviços médicos prestados a uma policial civil, que foi vítima de um acidente vascular cerebral. Nesse caso, foram registradas notas fiscais em quantidades e valores superiores aos que eram prestados à policial.

Também foi verificado que a empresa recebeu, entre os anos de 2013 e 2020, cerca de R$ 2,7 milhões em ressarcimento de despesas médicas, pagas pelo Governo do Paraná. Além disso, R$ 865 mil foram pagos mediante apresentação de documentação fraudulenta, possibilitando o recebimento indevido por serviços superfaturados ou que não eram prestados.

Os envolvidos podem responder por estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e falso testemunho. As penas, somadas, ultrapassam 20 anos de prisão, além da multa, estando os valores e veículos bloqueados e apreendidos no inquérito policial, reservados para futuro ressarcimento aos cofres públicos.

Fonte: PCPR