O IAP, Instituto Ambiental do Paraná, anuncia o período de restrição à pesca de espécies nativas no Estado a partir desta sexta-feira (01). A proibição segue até março do ano que vem. Todas as espécies nativas do Estado são protegidas, como bagre, dourado, jaú, pintado e lambari.

É durante esse período, conhecido como piracema, que a maioria delas se reproduz. A pesca é proibida na bacia hidrográfica do Rio Paraná, que compreende o rio principal, e os formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água inseridas na bacia de contribuição do rio.

O chefe regional do IAP de Toledo, Taciano Cesar Maranhão explica que nada mudou em relação à portaria do ano passado. A única novidade é que nesse período, a Secretaria de Aquicultura e Pesca vai intensificar o trabalho de recadastramento dos pescadores artesanais. A medida visa impedir a ocorrência de novas irregularidades. (Áudio abaixo)

Quem for flagrado pescando em desacordo com as restrições determinadas pela portaria vai ser enquadrado na lei de crimes ambientais. A multa é de aproximadamente 700 reais por pescador e mais de 20 reais por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca como varas, redes e embarcações, podem ser apreendidos pelos fiscais. O transporte e a comercialização também são fiscalizados durante esse período.

A restrição é instruída pelo Ibama, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, reforçada por uma portaria do IAP, e acontece há mais de 15 anos. Também ficam proibidas as competições de pesca, como torneios, campeonatos e gincanas. Só são permitidas as competições em reservatórios, visando a captura de espécies não nativas e híbridas.

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Fonte: AEN