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Rádio Costa Oeste
Em uma reunião de emergência realizada na tarde de segunda feira (21), entidades parceiras do Projeto Corredor de Biodiversidade traçaram algumas metas para tentar impedir que a invasão da Fazenda Santa Maria em Santa Terezinha de Itaipu, ocorrida na madrugada de sexta-feira (18) pelo MST (Movimento dos Sem Terra) acabe causando sérios danos ao Corredor Ecológico Santa Maria.
Estiveram na reunião representantes da Itaipu Binacional, Prefeitura Municipal de Santa Terezinha de Itaipu, IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Parque Nacional do Iguaçu, Mc Bio, Conselho Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Comam), Secretaria Municipal de Agropecuária e Meio Ambiente e a Fazenda Santa Maria.
O Comitê Gestor manifestou grande preocupação com a situação, uma vez que a fazenda invadida mantém áreas de proteção ambiental como o Corredor da Biodiversidade Santa Maria e a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural).
Juntas estas duas áreas ligam o Parque Nacional do Iguaçu com o Parque Nacional de Ilha Grande, através da Faixa de Proteção do Lago de Itaipu e são responsáveis pela preservação das espécies da fauna e da flora de toda a região.
O Corredor de Biodiversidade é um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2001, um projeto que recebeu vários prêmios, inclusive da Onu (Organização da Nações Unidas) e hoje junto com a RPPN serve para pesquisas e estudos de universidades e escolas, assim como exemplo de preservação ambiental para todo o mundo.
A principal preocupação do Comitê Gestor é o histórico de invasões do MST onde ocorrem um total desrespeito ao meio ambiente através de corte de árvores nativas, queimadas, caça predatória, retirada de palmito e outras espécies de valor comercial, causando enorme prejuízo a fauna e a flora.
Ao final da reunião foi redigido um documento, assinado por todas as entidades e encaminhado em caráter de urgência aos órgãos de segurança estadual e federal competentes para que sejam tomadas as devidas providências para garantir a preservação do Corredor de Biodiversidade e evitar uma tragédia ambiental sem precedentes, que destruiria um trabalho reconhecido mundialmente.
Fonte: Assessoria de Imprensa
