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Gilmar Mendes manda soltar irmão de Beto Richa e outros sete presos

Gilmar Mendes manda soltar irmão de Beto Richa e outros sete presos

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta sexta-feira (5) Pepe Richa, irmão do ex-governador do Paraná Beto Richa, e os outros sete presos na Operação Integração II, como foi batizada a 55ª fase da Operação Lava Jato.

Veja quem foi solto:

 

 

  • Pepe Richa
  • Elias Abdo
  • Ivano Abdo
  • Evandro Couto Vianna
  • Cláudio José Machado Soares
  • José Julião Terbay Jr.
  • José Camilo Teixeira Carvalho e Ruy Sérgio Giublin

Gilmar levou em conta os mesmos argumentos que usou para soltar Beto Richa na Operação Rádio Patrulha, que apura crimes em licitações para a recuperação de estradas rurais no Paraná.

Para o ministro, os fatos e provas apresentados são "insuscetíveis de ensejar a prisão provisória do reclamante".

"[A decisão] descumpriu a ordem proferida, tendo decretado a prisão preventiva do reclamante [Pepe Richa] e demais investigados com base nos mesmos fatos e vícios anteriormente expungidos, inclusive a partir do compartilhamento de dados obtidos perante a 13ª Vara Criminal de Curitiba, que proferiu a decisão anteriormente cassada", explicou o ministro.

Além disso, Mendes considerou que os decretos de prisão possuem "ausência de pressuposto específico".

"Não consta da decisão que decretou a prisão temporária do reclamante a indicação de crimes previstos no rol do inciso III, do art. 1º da Lei nº 7.960/89, o que desautoriza essa espécie de prisão", disse em trecho do despacho.

Ainda de acordo com a decisão, Gilmar considerou que houve "a mudança de governo do estado o Paraná e que o reclamante [Pepe Richa] não mais ocupa o cargo de Secretário de Estado que teria sido utilizado para a prática de delitos".

55ª fase da Lava Jato

 

A 55ª fase investiga crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato em um esquema relacionado à administração das rodovias federais no Paraná, no chamado Anel da Integração.

A ação foi deflagrada no final do mês de setembro e prendeu investigados no Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as investigações apontaram que eram mantidos dois esquemas paralelos de pagamentos de propinas. Em um deles, de acordo com o MPF, foram identificados pagamentos mensais de propina em torno de R$ 240 mil, no ano de 2010.

Fonte: g1