As atividades desenvolvidas nos cinco campi da Universidade Estadual do Oeste-Unioeste correm o risco de serem suspensas por falta de dinheiro. A justificativa é uma redução considerável no repasse do custeio do Estado para a universidade.

O dinheiro do custeio é utilizado para pagar despesas como: limpeza, aquisição de materiais de consumo, pagar insumos para os laboratórios, entre outros.

Uma reunião do Conselho Universitário-COU nesta semana elaborou pontos que precisam ser atendidos de maneira urgente para não afetar os trabalhos nos campi da Unioeste.

O diretor do Campus de Marechal Cândido Rondon, Davi Felix Schreiner, destacou as questões consideradas fundamentais.

DAVI 1

Segundo o Sindicato de docentes da Unioeste - Adunioeste, se comparado o orçamento previsto para 2018 com executado em 2010, o deste ano é quase 50% menor. O presidente Luiz Fernando Reis destaca os valores aplicados no período.

LUIZ FERNANDO 

O Diretor do Campus de Marechal reforçou ainda que se não houver o repasse da verba já autorizada na Alep, as atividades serão suspensas por falta de dinheiro.

DAVI 2

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior emitiu uma nota afirmando que os recursos são repassados normalmente e podem sem alterados caso a necessidade seja comprovada.

Confira a nota:

Os repasses de recursos para a Unioste estão sendo feitos dentro da normalidade, trimestralmente. A previsão de orçamento inicial para 2018 (LOA) é de R$ 50.081.884,00 (recursos do Tesouro do Estado para custeio) e poderá ser alterado mediante a necessidade comprovada e aumento de arrecadação do Estado.

O Governo do Estado continua investindo no ensino superior e o orçamento destinado para as universidades estaduais apresenta um crescimento superior à inflação nos últimos anos. Os recursos destinados para pagamento de pessoal são a maior cota do orçamento das universidades.

Fonte: Gerson Kaiser