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Região Oeste é a que mais concentra casos de ferrugem da soja no Brasil

Até a semana passada eram 28 casos

Região Oeste é a que mais concentra casos de ferrugem da soja no Brasil

O Paraná é, disparado, o estado com maior concentração de ferrugem da soja em todo o País. A maioria dos registros em lavouras comerciais está na região oeste onde o número de confirmações quadruplicou em menos de um mês. Somente os casos já diagnosticados até a semana passada, segundo o Consórcio Antiferrugem da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), chegam a 28 no oeste, em meados de dezembro eram seis.

Destaque para Toledo e Cascavel, onde cada município tem a incidência de três registros da doença, todos em lavouras comerciais. Corbélia e Terra Roxa vêm em seguida, com dois casos cada um. Só que a tendência é para que esse número aumente ainda mais devido às condições climáticas favoráveis à doença.

Segundo o agrônomo José Augusto de Souza, a situação é preocupante tendo em vista que os cultivos ainda estão em fase de enchimento de grãos. O ciclo atrasado em quase um mês por conta das condições climáticas deixa mais nociva à ação da ferrugem já que a doença passa a ser menos agressiva quando às lavouras estão em estágio final de desenvolvimento. Assim, as plantas ainda estão altamente suscetíveis ao fungo que pode dizimar áreas inteiras e as condições do tempo favoráveis à doença tornam qualquer espaço alvo em potencial, sobretudo porque a proliferação do fungo ocorre pela deriva. A maioria dos produtores da região já caminha para a terceira aplicação, isso significa que já foi uma preventiva e uma de combate ao fungo. “Deve chover até sexta [19] e, se os três dias de sol se confirmarem, sábado, domingo e segunda, os produtores conseguirão entrar nas lavouras para a terceira aplicação”, adianta.

Diante do atual cenário, se considerado o excesso de umidade, temperaturas baixas à noite e ao amanhecer e o calor durante o dia, isso torna o ambiente altamente propício para o hospedeiro. Como tem ventado bastante e o fungo se prolifera com a colaboração do vento, uma lavoura pode contaminar a outra rapidamente.

Além dos casos confirmados, há a presença de esporos em áreas de Marechal Cândido Rondon e Palotina. Na prática, isso pode indicar que a qualquer momento os casos podem ser registrados por lá também.

Fonte: agrolink