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Rádio Costa Oeste
Foi uma noite especial para Oscar Schmidt. Aos 58 anos, o maior cestinha do basquete esteve de volta à quadra do Brooklyn Nets, a Barclays Center, em Nova Iorque, para uma noite de autógrafos e homenagens na semana do Jogo das Estrelas da NBA.
O brasileiro reencontrou estrelas mundiais, como o argentino Luis Scola, 36, ala-pivô dos Nets, com quem ficou conversando durante longos minutos na quadra. Também bateu papo com Brook López, pivô da equipe da casa, que iria enfrentar o Memphis Grizzlies.
Antes de a partida começar, Oscar foi ao centro da quadra para receber a camisa 14, número que utilizou ao longo da carreira. Agradeceu ao público, visivelmente emocionado.
A homenagem não acontece por acaso. Um dos maiores nomes da história do basquete brasileiro, Oscar Schmidt foi draftado pela franquia em 1984, aos 26 anos, na 131ª posição, mas nunca chegou a defender os Nets, já que isso o impediria de jogar pela seleção brasileira.
Na época, as regras da Fiba não permitiam que atletas que jogassem na liga norte-americana defendessem seus países em competições internacionais.
Mesmo nunca tendo jogado na NBA, ele tornou-se um imortal no esporte. Até hoje é o maior pontuador de todos os tempos, com 49.737 pontos, e recordista olímpico, com 1.093.
Com ele, o Brasil conquistou a inédita medalha de ouro no Pan-Americano de 1987, diante dos Estados Unidos, em Indianápolis, e foi bronze no Pan de San Juan, em 1979, e no Mundial das Filipinas de 1978.
"?? um momento especial para mim porque não joguei aqui [na NBA]. Depois de 30 e poucos anos uma homenagem como essa não é para qualquer um. Espero não me emocionar demais. Quero deixar para o jogo", disse o brasileiro para a ESPN Brasil.
Fonte: ESPN
