Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Foz do Iguaçu tem 10 casos de sífilis congênita em crianças

  • 31/10/2016
  • Foto(s): Massa News
Foz do Iguaçu tem 10 casos de sífilis congênita em crianças
Uma doença evitável e tratável já comprometeu o desenvolvimento de pelo menos dez crianças em Foz do Iguaçu. Elas nasceram com a bactéria Treponema pallidum, causadora da sífilis.  A coordenação do Programa Municipal de Pré-Natal diz que todas têm sequelas como problemas cardíacos, ósseos e mentais. Nos últimos quatro meses, o programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS) do município registrou mais de 200 casos positivos em adultos. O Ministério da Saúde garante que o país vive uma epidemia de sífilis, considerada uma das doenças mais antigas da humanidade.

Os dados preocupantes foram expostos em treinamento dos profissionais de saúde, que durou três dias. Médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) foram orientados a notificar todos os casos, aumentando a atenção ao diagnóstico de gestantes, diminuindo o risco de transmissão vertical. "As crianças que nasceram com sífilis tem até dois anos de idade e estão sendo acompanhadas, mas os problemas são irreversíveis. Algumas nasceram cegas e surdas", revelou a ginecologista obstetra Carla Lebiedziejewski, coordenadora do programa de Pré-Natal. A sífilis congênita, transmitida de mãe para filho, ocorre durante a gestação ou parto. A doença provoca aborto, parto prematuro, malformação do feto, deficiência e morte.

O índice de casos infantis no município é considerado alarmante, já que a doença tem tratamento eficaz. "Quando a sífilis é diagnosticada e combatida nos primeiros meses de gravidez, a chance da criança nascer com problemas é muito pequena", explicou a médica. "?? possível combater a doença até 30 dias antes do parto para que o feto seja considerado tratado", completou. Durante a gravidez, a mulher deve solicitar o teste rápido, disponível em todas as UBSs, e cujo resultado sai em 30 minutos. Mas não são somente as gestantes que precisam se preocupar. "Os maridos ou companheiros também devem ser diagnosticados e tratados para interromper a transmissão e garantir a saúde do bebê", advertiu Carla.

O Comitê Municipal de Controle da Mortalidade Materno-Infantil, que investiga mortes de mães e filhos, não registrou óbitos este ano decorrentes da doença. Em 2015, uma criança nasceu e morreu logo em seguida. A mãe, uma adolescente de 16 anos, tinha sífilis.

???Precisamos intensificar os trabalhos juntos às comunidades para identificar as gestantes desassistidas e encaminha-las ao posto de saúde, de forma que todas possam fazer o pré-natal, diagnosticar e tratar a doença. Os agentes comunitários têm um papel muito importante nesse processo, já que vivem nos bairros em que atuam e conhecem os moradores???, afirmou a secretária municipal da Saúde, Patrícia Foster, que vai solicitar aos supervisores dos distritos sanitários atenção ao problema.

Fonte: Massa News

Envie sua Notícia, vídeo, foto
(45)3565-1022