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Rádio Costa Oeste
A Itaipu Binacional fechou os oito primeiros meses de 2016 com uma produção recorde para o período. Foram 69,02 milhões de megawatts-hora (MWh), 3% a mais do que os 66,6 milhões gerados de janeiro a agosto de 2013, quando a usina estabeleceu sua melhor marca num ano, com 98,6 milhões de MWh.
A diferença em relação a 2015 no período é de quase 19%. No ano passado, nos oito primeiros meses foram produzidos 58,3 milhões de MWh. No acumulado, desde quando entrou em operação, em maio de 1984, a geração total da Itaipu chega a 2,38 bilhões de MWh, número que nenhuma outra usina atingiu.
Os 69,02 milhões de MWh da produção parcial de 2016 seriam suficientes para abastecer a cidade do Rio de Janeiro por três anos e 10 meses, a região Sul do Brasil por dez meses e o Estado de São Paulo ou Argentina por seis meses.
Se a usina mantiver a produção média mensal entre 8 e 8,5 milhões de MWh, como vem ocorrendo desde janeiro, deve fechar 2016 acima da marca de 100 milhões de MWh. Este ano, Itaipu teve também os melhores janeiro, fevereiro, bimestre, trimestre, maio, quadrimestre, junho, cinco meses do ano e semestre e o período de sete meses.
Também foi a primeira vez na história que a usina fechou os seis primeiros meses do ano com uma produção acima dos 51 milhões de MWh.
As condições hidrológicas - em decorrência do fenômeno climático El Niño, que trazem mais chuvas para a região Sul no Brasil e estiagem no Nordeste, finalizado em maio - têm ajudado Itaipu a ter um excelente desempenho, garantindo à usina atender de forma sustentável os sistemas elétricos do Brasil e Paraguai.
Outro aspecto positivo é que o reservatório de Itaipu está cheio e a tendência é que essa "caixa d'água" permaneça em situação normal e estável nos próximos meses.
Para o diretor técnico executivo de Itaipu, Airton Dipp, "produzir mais de 69 milhões de MWh em oito meses reafirma as boas condições de operação da usina que, aos 32 anos de funcionamento (42 anos de criação), atinge o auge da produção, com números invejáveis de produtividade".
Esses números, ainda segundo Dipp, só foram possíveis graças a um trabalho bem entrosado binacionalmente entre as áreas técnicas da usina em consonância com Furnas, Copel, Operador Nacional do Sistema (ONS), Eletrobras e Ande (estatal paraguaia).
Fonte: Catve
