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Boxeador preso por suspeita de estupro é transferido para Bangu

  • 08/08/2016
  • Foto(s): Pedro Ugarte/AFP
Boxeador preso por suspeita de estupro é transferido para Bangu
A delegada Carolina Salomão, da 42º DP (Recreio), afirmou nesta segunda-feira (8) que o treinador do pugilista da Namibia Jonas Juniu Jonas, preso suspeito de tentativa de estupro, estava no quarto e não tentou impedir o crime. Segundo a delegada, o pugilista já foi levado para um presídio em Bangu, na Zona Oeste.

"O mínimo que ele poderia ter feito era reprimido", afirmou Salomão. "?? um desrespeito às leis e às mulheres brasileiras", declarou. O atleta de 22 anos foi preso no domingo (7) por volta de 17h. 

O treinador, cujo nome não foi divulgado, ainda será ouvido pela polícia. Junius foi reconhecido por foto e depois pessoalmente pela camareira. "Ela limpava outro cômodo, ele a agarrou por trás e deu um beijo no pescoço", declarou a delegada. Salomão explicou ainda que, depois de se soltar do suspeito, a camareira relata ainda que o atleta fez gestos de atos sexuais e ofereceu dinheiro.

O caso envolvendo o boxeador, que foi porta-bandeira de seu país na cerimônia de abertura da Olimpíada, ocorreu menos de uma semana após um atleta marroquino ter sido preso suspeito do mesmo crime na Vila Olímpica.

De acordo com o Código Penal, o crime de estupro se configura se o autor forçar a vítima a ter conjunção carnal, praticar ato libidinoso (qualquer um que vise prazer sexual) ou obrigar a vítima a permitir que se pratique ato libidinoso com ela. Portanto qualquer ato com sentido sexual praticado sem consentimento é considerado estupro. Entenda o que diz a legislação brasileira sobre o crime.

A embaixada da Namíbia afirmou que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o assunto. O Comitê do Rio 2016 afirmou se tratar de uma investigação policial e disse que vai acompanhar o caso.

Marroquino preso

Na última sexta-feira (5), o pugilista marroquinho Hassan Sada foi preso suspeito de estuprar duas camareiras na Vila dos Atletas. O atleta negou ter cometido o crime.

A polítia informou que Sada chamou as duas camareiras como se quisesse pedir uma informação. Quando elas entraram no quarto para ver o que ele queria, o boxeador as atacou, apertando as coisas de uma delas e os seios da outra.

Após a prisão, a delegada Carolina Salmomão, da 42ª DP, afirmou: "A gente espera que sirva de exemplo. Para nós, mulheres, é um desrespeito muito grande. Independente da cultura, a lei é o que vale. Pode andar com mais roupa, menos roupa. Há alguns boatos de que houve outros casos na Vila Olímpica".

Fonte: G1

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