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Preços dos alimentos: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil destaca papel do agro para conter inflação

O tema foi abordado na reunião semanal da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. O encontro discutiu a alta no preço dos alimentos e nos custos de produção da cesta básica.

Preços dos alimentos: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil destaca papel do agro para conter inflação

O diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, afirmou, na última terça-feira (19), que o agro ajudou a evitar uma alta maior da inflação em um período de 12 meses, apesar dos aumentos nos preços dos alimentos em fevereiro deste ano.

O tema foi abordado na reunião semanal da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília, que teve como convidado o senador Alan Rick (União-AC), presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no Senado.

O encontro discutiu a alta no preço dos alimentos e nos custos de produção e a tributação na cesta básica.

Segundo Lucchi, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial, foi de 2,62% para alimentos e bebidas em 12 meses até fevereiro deste ano, mais de dois pontos percentuais abaixo do IPCA total, que foi de 4,5% no mesmo período.

De acordo com o diretor, os alimentos formam a grande maioria dos produtos que tiveram maior queda de preço no período. Citando como exemplo os combustíveis, enquanto a gasolina teve uma das maiores altas nos últimos 12 meses, o etanol fez parte da relação dos itens com maior queda.

“Enquanto um combustível fóssil foi um dos que mais subiu, uma fonte renovável foi um dos produtos que mais caíram de preço”, explicou.

Entre os produtos com maior alta recente como o arroz, Lucchi explicou que as questões climáticas afetaram a produção do cereal.

No entanto, ressaltou, embora as recentes estimativas de colheita para a safra 2023/2024 tenham diminuído em relação às previsões iniciais, a oferta de arroz deve ser 5,2% maior na comparação com a safra anterior.

Ele acrescentou que, somada à safra maior, a colheita deve se intensificar em março e abril, o que pode conter a alta dos preços. Ele também atribuiu ao clima a alta dos preços de itens como a batata inglesa e a manga.

Lucchi propôs, ainda, a adoção de algumas medidas para mitigar os efeitos do clima e conter a inflação.

As propostas incluem pontos como ampliação do orçamento para o seguro rural, a disponibilidade de mais crédito, a redução do ICMS dos alimentos nos estados, a manutenção da desoneração da cesta básica na reforma tributária e a renegociação de dívidas.

Lucchi defendeu, ainda, a intensificação de medidas para conter as importações de leite subsidiadas da Argentina, que nos últimos meses provocaram uma queda expressiva nos preços do produto nacional no mercado interno.

Fonte: SouAgro

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